23 Comentários

As redes sociais infelizmente são uma vitrine necessária. Mas sim, é desgastante DEMAIS precisar pensar em todos os detalhes, procurar formatos para melhor engajamento e tudo o mais. Até porque isso muda a toda hora. Mas, fazer o que, rs.

Se eu dinheiro não fosse um problema para mim, eu montaria um motor home, escreveria muito sobre o que viveria ali, daria muitos rolês até ficar de saco cheio, depois compraria uma chácara no Sul de Floripa, construiria uma casa do meu jeito, teria uns bichinhos, uma horta, essas coisas.

Abraço!

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Isso de mudar a toda hora é uma das coisas que mais pega. Quando o LinkedIn privilegiava os artigos, por exemplo, eu criava lá com prazer; mas desde que eles deixaram de ter alcance (e faz tempo) ainda não me reencontrei por lá.

E adorei os planos! haha! Confesso que me vejo fazendo algo assim.

Obrigado pelo comentário e grande abraço!

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Matheus, adorei demais seu texto de hoje! Do início ao fim. Eu estou tentando buscar um jeito de conviver com o Instagram e estou descobrindo formas de ganhar dinheiro que são suportáveis para mim também. A medida que a gente se transforma as redes e o trabalho (e tudo o mais) se transformam também - ai convergimos ou divergimos. O importante é se manter em cheque e saber a hora de deixar ir. Comigo é quase toda semana uma nova revelação interior 😂

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Boa, Roberta! Acho que desde o início da pandemia tenho refletido muito sobre a minha relação com as redes sociais no papel de criador – ainda não estou no Tik Tok e no YouTube, por exemplo. Obrigado pelo comentário!

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saudade de quando ser misterioso era possível, né? boa sorte para você!

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Eu tô chegando no jogo meio atrasada. Passei os últimos 12 anos sem tentar "vender o peixe" porque era minha própria chefe, mas aí burnoutei. Recalculado a rota, tento me estabelecer como jornalista freelancer, mas difícil recomeçar enquanto vejo todo mundo querendo sair. Infelizmente eu não tenho outras habilidades e vou ficando kkkcrying Essa reflexão sobre o que vale a pena do Nathaniel Drew e do Matt Davella chegou no Ali Abdaal, que tem ótimos insights sobre isso - basicamente tudo que ele falou pelos últimos meses. Cada vez fica mais claro que não há receita de bolo pra essa geração que está toda precarizada. Pelo menos não estamos sozinhos no barco...

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Também gosto bastante dos vídeos do Ali Abdaal. E, de fato, nossa geração está toda precarizada – acho que ninguém sabe muito bem o quê (e porque) está fazendo. Vamos apenas jogando o jogo; ainda que as regras mudem o tempo todo. Obrigado pelo comentário, Nathália!

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Que leitura maravilhosa!

O trecho da música citada no texto "Mas ser, é melhor que lembrar", me lembra outra que ouvi no ônibus vindo pro trabalho: "Viver é melhor que sonhar" (Belchior - Como nossos pais).

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Belchior <3

Obrigado pelo comentário, Anny!

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Uau. Que texto poderoso. Obrigada por compartilhar os seus não suportamentos de forma tão transparente. Isso só me dá mais vontade de te acompanhar e torcer por você (além de me deixar pensando 9x se eu me arrisco nessa de produzir conteúdo ou não). Ps: adoro o tanto de clicáveis legais que você coloca! Bjss

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Hahaha! Olha, não tive a intenção de ser um texto no estilo "banho de água fria", foi mais um desabafo sobre os bastidores. Tipo, a vida/carreira que tenho hoje devo justamente ao conteúdo produzido na internet durante mais de uma década (meu blog é de 2013); prós e contras.

Obrigado pelo comentário, Julia! Grande abraço!

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Eu tô longe, bem longe de ter o público que vc tem, mas se seu foco é escrita, não é melhor focar só nas redes sociais de escrita? usar o linkedin, o substack, e deixar o instagram para o que de fato ele é, um grande álbum de fotos de momentos legais da nossa vida.

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É mais complexo que isso, Marcelo. O foco da minha produção de "mais qualidade", digamos assim, de fato está no LinkedIn e no Substack, porém, no tipo de conteúdo que faço dependo muito de uma estratégia de crossmedia (uma % grande dos meus acessos no Substack vem do LinkedIn e do Instagram, por exemplo –  e geralmente é a partir dessas redes que a galera se inscreve na newsletter). Obrigado pelo comentário, meu caro!

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Não na mesma proporção que a sua, por não ter a mesma visibilidade/relevância digital, mas entendo sua "aflição", Matheus.

Comigo isso chega na fase de divulgar o que produzo, seja em texto, vídeo ou outra forma de conteúdo.

Isso porque a gente já se desdobra tanto pra produzir que quando precisa fazer a divulgação parece ter alcançado um esgotamento que tira qualquer força pra dar outro passo.

Ossos da vida contemporânea, né?!

Boa sorte no novo projeto de mentoria!

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Cara, sim. Isso me pega muito. Um médico, por exemplo, faz o trabalho dele e deu, não precisa ficar fazendo dancinha (ainda que alguns façam haha). Mas falando sério, esse desgaste acaba afetando o trabalho criativo.

Obrigado pelo comentário, meu caro! Grande abraço!

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Gostei bastante do texto e me vi um pouco em parte da história. Eu fui mais longe do que sonhei e estava muito bem nesse novo lugar. Foram cinco anos vivendo na estrada fazendo o que eu mais gosto: Viajando e escrevendo. De quebra, rolou uma abundância financeira também com o trabalho. Mas chegou um certo momento em que comecei a me sentir ansiosa com o próximo passo. Ele existiria? Ou eu ficaria ali até quando não aguentasse mais. Eu saberia que não aguentava mais? Ou era difícil demais abrir mão de uma vida que parecia perfeita? De repente, o que parecia ser a vida dos sonhos começou a desmoronar porque sentia falta de desafios. A vida ficou morna demais, mas precisou da pandemia para eu criar coragem e ir atrás de um novo capítulo na minha vida. Não é fácil, né? Largar tudo (que estava bom) para trás e recomeçar. São 4 anos entendendo qual é esse novo capítulo, mas está valendo a pena. O que eu aprendi é que não podemos deixar de ouvir os próprios sinais que nossos incômodos emitem, porque eu acho que podemos chegar no fundo do poço sem nos dar conta. Quando o Bourdain morreu, eu pensei muito sobre isso, justamente porque ele parecia ter tudo e se matou. Enfim.... sobre as redes, sigo como você. Hehehehe....

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Isso de não deixar de ouvir os próprios sinais que nossos incômodos emitem faz muito sentido. Não sei se a pandemia nos deu tempo demais para pensar e isso permitiu que esses incômodos emergissem, mas desde 2020 sinto que estou no piloto automático, crio uma coisa aqui e outra ali quando me vejo obrigado (pelos boletos). Há tempos deixou de ser algo prazeroso. No meu caso, acho que encontrei esse novo capítulo aqui no Substack, vejo como um respiro fora das redes sociais, mas por outro lado já começo a pensar sobre não me apegar tanto porque VAI QUE, né... hahaha :)

Mas enfim, seguimos. Obrigado por compartilhar a sua história, Lalai! 🖤

PS: Ontem alguém fez um post no LinkedIn sobre "ter o emprego dos sonhos" (citando a Mariana Becker, repórter de F1 da Band; eu lembrei do Bourdain) e nos comentários alguém respondeu que "o melhor trabalho do mundo pra mim é o do Matheus de Souza, viver da escrita e morar pelo mundo, fazendo de lar todo canto onde puder se conectar, aprender e experienciar". Sabe de nada, inocente... hahaha

PPS: Eu adorava o Chicken or Pasta :)

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Cara, acredito que aqui cabe eu citar um trecho da música "O homem na estrada", do grupo Racionais MCs, onde o mano Brown canta "A gente sonha a vida inteira e só acorda no fim...".

Uso esse verso para fazer um paralelo com seu texto, pois, ao meu ver, o que dá motivo para continuar são exatamente os sonhos.

Vejo que, a médio prazo, você conseguirá alcançar o objetivo de viver dos livros mas, quando chegar lá, criará outro sonho para utilizar como combustível.

A gente sonha a vida inteira e só acorda no fim, não no contexto da música, mas para esse exemplo que criei, diz que a vida é atrelada a sonhos. Quando não há mais sonhos ou objetivos, não há mais vida.

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Essa música é maravilhosa - e sempre lembro do vídeo do Eduardo Suplicy cantando ela haha :)

E, sim, cara. Acho que é por aí. Um dia de cada vez até não haver mais vida.

Obrigado pelo comentário, Ronaldo!

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Quanta honestidade e sinceridade nesse texto. Super me conectei!

Cara...se grana não fosse um problema, sairia viajando pra fazer peregrinações (o Caminho de Santiago me pegou muito) e certamente subiria (tentaria) os 7 cumes - bem slow, sem data pra acabar. Depois disso, compraria uma casinha em alguma praia da Itália e viveria no maior estilo "faccio niente" =)

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Que coisa boa! Adorei. Muito obrigado pelo comentário, Rocío!

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olha Matheus, eu realizaria o feito de dormir. há muito tempo que a minha resposta para “e se você ganhar na loteria” é dormir uma semana rsrs. eu não sabia exatamente por quê eu respondia isso mas hoje já compreendo que de forma inconsciente eu carregava um peso tão gigantesco de questões de passado não resolvidas que a única coisa que eu queria era descansar. quero dormir… quero processar esses rolês… quero dar tempo pra mim pra poder olhar com clareza e acolhimento esse passado. já avancei bastante nesse digerir sabe? mas ainda sinto que… preciso dormir rsrs.

muito interessante seu texto.

tem alguns “tenho que” que a gente não consegue fugir… mas um dia de cada vez.

beijo!

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Hahahhahah adorei! Também tô precisando dormir mais. Muito obrigado pelo comentário, Fabi!

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