Escrever um livro é muito difícil, imagino como deve estar sendo com essa quebra de rotina. Lembro que quando escrevi os meus a única coisa que não podia ser quebrada era a rotina que eu criei para eles existirem.
Sobre escrever de pé, não lembro onde ou quando, mas li que faz super bem para a produtividade e é um dos motivos que essas mesas reguláveis ficaram na moda.
Em pé o corpo - acho que era algo assim, pesquise melhor para ter uma informação mais detalhada e com mais embasamento - não fica num modo contraído como sentado e isso faz todos os músculos trabalharem para você manter a postura e equilíbrio. Deve ser isso que deixa o ato de trabalho/escrever em pé muito bom.
Sempre suspeitei dessa história do Hemingway escrevendo de pé... Alguns minutos, vá lá, mas vc consegue passar horas nessa ? kkkk Deu vontade de experimentar. Depois conto.
Conheço alguns perfis que vem bombando na vertente conteúdo pago do Substack. Acho que uma das pioneiras no BR foi a Gaia Passarelli. O dela (imagino que vc conheça o todo mundo tá tentando) virou até case num dos artigos da News, onde ela explica como passou um ano vivendo de newsletter.
Cara que vista eim, já ouvi falar fa Albânia de diversos viajantes, um dia quero conhecer. Cara não sei se funciona mas eu pagaria por uma edição semanal ou quinzenal no mesmo estilo dessa só que talvez, maior contanto mais histórias do lugar ou do passado (seu ou do lugar), adoro esses links que você faz entre música, lugares e pessoas, pagaria para ver mais disso.
Esse branco todo do seu apê não dói no olho? É extremamente claro devido à luz do sol e ainda é branco, minha fotofobia tá gritando aqui. 😅
Tô adorando as edições da news, acho que te acompanho mais agora com ela do que antes, 😅 eu sempre lia suas coisas, mas agora é diferente, venho aqui no dia marcado pra não perder nada da tua vida, adoro curiá a vida alheia 😊
"Passageiro" é um excelente nome para o teu livro...é um título instigante e reflexivo!
Li algum post anterior (ou aqui mesmo) que tu e I. parecem estar cansando da vida nômade...
Bom, tudo é passageiro!😁
Acordar cedo tem me ajudado a escrever...consegui produzir seis artigos no último mês, mantendo essa rotina! Parece funcionar!
Agora começam as aulas e caio de paraquedas na sala...peleia das braba, como se diz no Sul, mas não quero perder o ritmo!
Boa parte da minha perseverança se deve ao estímulo que tenho lendo teu material...Não sou nômade digital, mas o prazer de escrever, creio eu, compartilhamos!
Eu também não conhecia até 15 dias atrás, mas acabei devorando A Velocidade da Luz e Soldados de Solamina (cuja escrita é parte da história do primeiro) na sequência, em uma semana. A metalinguagem do narrador que é um escritor se deparando com os questionamentos de quem escreve, o fracasso e o sucesso me parece a sua cara.
Essa quebra de rotina é complicada (o Maicon também explicou muito bem aqui em cima ou embaixo) e senti muito isso também quando consegui retomar a continuação do meu livro. E acrescento um outro ponto, que até chamei de Elo Perdido - algo tangível ou intangível dentro da rotina que te faz seguir. No meu caso era especificamente “São Paulo”, pois o tempo que passei fora consegui escrever tantas coisas menos esse livro. E foi só voltar que um estalo, algo mágico (name it) aconteceu e a história voltou a fluir como se nunca houvesse o bloqueio.
Adorei essa teoria de Elo Perdido. Faz muito sentido. Escreverei sobre isso na próxima edição da news (o título provisório é: A nostalgia como estímulo criativo), mas algo que me ajuda a encontrar esse Elo são as músicas. No meu caso, como estou escrevendo sobre o passado (2018-2022), ouvir as músicas que eu costumava ouvir em determinada viagem tem me ajudado a recriar a sensação de estar em tal lugar. Muito obrigado pelo comentário, Edu!
Realmente, é difícil hoje em dia manter o foco, com tantas formas diferentes de perdermos o foco: redes sociais, notícias, inúmeras notificações no celular... Pelo menos você conseguiu recriar uma rotina e está dando certo. Na torcida pra que tudo caminhe nos trilhos e que logo menos você esteja finalizando esta obra.
Pois é, Wesley, acredito que hoje em dia essa é a parte mais difícil de escrever um livro – por isso tô curtindo essa fase analógica de papel e caneta, hábito que abandonei há anos. Muito obrigado pela generosidade de sempre, meu caro!
Escrever um livro é muito difícil, imagino como deve estar sendo com essa quebra de rotina. Lembro que quando escrevi os meus a única coisa que não podia ser quebrada era a rotina que eu criei para eles existirem.
Sobre escrever de pé, não lembro onde ou quando, mas li que faz super bem para a produtividade e é um dos motivos que essas mesas reguláveis ficaram na moda.
Em pé o corpo - acho que era algo assim, pesquise melhor para ter uma informação mais detalhada e com mais embasamento - não fica num modo contraído como sentado e isso faz todos os músculos trabalharem para você manter a postura e equilíbrio. Deve ser isso que deixa o ato de trabalho/escrever em pé muito bom.
Farei alguns testes.
Ah, verdade, já vi algo sobre essas mesas. Acho que é moda no Vale do Silício, né? (Se for, já estou com preconceito hahaha).
Essa parte de não ficar contraído faz muito sentido – eu não sabia descrever o que eu tenho sentido, mas é exatamente por aí, valeu, Maicon! haha!
Muito obrigado pelo comentário!
Sempre suspeitei dessa história do Hemingway escrevendo de pé... Alguns minutos, vá lá, mas vc consegue passar horas nessa ? kkkk Deu vontade de experimentar. Depois conto.
Conheço alguns perfis que vem bombando na vertente conteúdo pago do Substack. Acho que uma das pioneiras no BR foi a Gaia Passarelli. O dela (imagino que vc conheça o todo mundo tá tentando) virou até case num dos artigos da News, onde ela explica como passou um ano vivendo de newsletter.
Cara, tô quase um mês na Albânia e tenho trabalhado em pé todos os dias. Aparentemente, estou aguentando bem hahaha :)
Sim, acompanho a Gaia. No caso específico dela, foi um programa especial do Substack no Brasil – com data de início e fim. Obrigado pelo comentário!
Massa demais fera!
Valeu, Rodrigo!
Cara que vista eim, já ouvi falar fa Albânia de diversos viajantes, um dia quero conhecer. Cara não sei se funciona mas eu pagaria por uma edição semanal ou quinzenal no mesmo estilo dessa só que talvez, maior contanto mais histórias do lugar ou do passado (seu ou do lugar), adoro esses links que você faz entre música, lugares e pessoas, pagaria para ver mais disso.
Obrigado pela ideia, André! Fico feliz em saber que você curte esses links – porque eu adoro escrevê-los.
Fã!!!!
Obrigado pela generosidade, Franco!
Esse branco todo do seu apê não dói no olho? É extremamente claro devido à luz do sol e ainda é branco, minha fotofobia tá gritando aqui. 😅
Tô adorando as edições da news, acho que te acompanho mais agora com ela do que antes, 😅 eu sempre lia suas coisas, mas agora é diferente, venho aqui no dia marcado pra não perder nada da tua vida, adoro curiá a vida alheia 😊
Cara, não. Até gosto – dá um contraste legal com o azul do mar (e dos móveis).
E que coisa boa ler isso, Jackie! Fico feliz de verdade. Tô curtindo muito esse processo. Obrigado pela generosidade de sempre!
O Fernando Pessoa também escrevia em pé.
"Passageiro" é um excelente nome para o teu livro...é um título instigante e reflexivo!
Li algum post anterior (ou aqui mesmo) que tu e I. parecem estar cansando da vida nômade...
Bom, tudo é passageiro!😁
Acordar cedo tem me ajudado a escrever...consegui produzir seis artigos no último mês, mantendo essa rotina! Parece funcionar!
Agora começam as aulas e caio de paraquedas na sala...peleia das braba, como se diz no Sul, mas não quero perder o ritmo!
Boa parte da minha perseverança se deve ao estímulo que tenho lendo teu material...Não sou nômade digital, mas o prazer de escrever, creio eu, compartilhamos!
Abraço, Matheus!
Gosto da palavra "passageiro" porque ela é adjetivo e substantivo; serve tanto para identificar um viajante como a passagem do tempo.
E que legal saber disso, eu caro! Por aqui a escrita também só tem rolado bem cedinho, antes de ser inundado com as demandas do dia a dia.
Obrigado pela generosidade e um grande abraço!
Continuo por aqui, "assistindo" ao livro acontecer. Você pode até aceitar um convite do Elon Musk e se mudar para Marte, só não pare de escrever.
Sobre reuniões em pé, acredito que colocar a pessoa em uma situação de desconforto faz com que ela seja mais objetiva, buscando o descanso futuro.
Do Elon Musk acho que prefiro distância – eu aqui e ele em Marte haha :)
Sobre essa parte de trabalhar em pé, faz sentido. Confesso que hoje eu já estava meio dolorido, visualizando o combo Netflix + sofá haha!
Obrigado pelo comentário, Ronaldo!
Me admira a sua disciplina em não parar no meio do processo haha
Qual sua opinião sobre Javier Cercas?
Nenhuma. Nunca li nada dele. Qual livro você recomenda?
Eu também não conhecia até 15 dias atrás, mas acabei devorando A Velocidade da Luz e Soldados de Solamina (cuja escrita é parte da história do primeiro) na sequência, em uma semana. A metalinguagem do narrador que é um escritor se deparando com os questionamentos de quem escreve, o fracasso e o sucesso me parece a sua cara.
Pô, demais. Fiquei curioso. Me lembrou um pouco Emmanuel Carrère e Karl Ove Knausgård, essa turma da chamada autoficção.
…e Chinese Democracy ficou uma bosta…
Puxa, obrigado pelo apoio! hahaha :)
Hahaha. O Axl deveria ter parado de mexer lá no ano 2 ou 3. Vai dar tudo certo com o teu projeto, só não levar 17 anos.
Essa quebra de rotina é complicada (o Maicon também explicou muito bem aqui em cima ou embaixo) e senti muito isso também quando consegui retomar a continuação do meu livro. E acrescento um outro ponto, que até chamei de Elo Perdido - algo tangível ou intangível dentro da rotina que te faz seguir. No meu caso era especificamente “São Paulo”, pois o tempo que passei fora consegui escrever tantas coisas menos esse livro. E foi só voltar que um estalo, algo mágico (name it) aconteceu e a história voltou a fluir como se nunca houvesse o bloqueio.
Adorei essa teoria de Elo Perdido. Faz muito sentido. Escreverei sobre isso na próxima edição da news (o título provisório é: A nostalgia como estímulo criativo), mas algo que me ajuda a encontrar esse Elo são as músicas. No meu caso, como estou escrevendo sobre o passado (2018-2022), ouvir as músicas que eu costumava ouvir em determinada viagem tem me ajudado a recriar a sensação de estar em tal lugar. Muito obrigado pelo comentário, Edu!
Realmente, é difícil hoje em dia manter o foco, com tantas formas diferentes de perdermos o foco: redes sociais, notícias, inúmeras notificações no celular... Pelo menos você conseguiu recriar uma rotina e está dando certo. Na torcida pra que tudo caminhe nos trilhos e que logo menos você esteja finalizando esta obra.
Pois é, Wesley, acredito que hoje em dia essa é a parte mais difícil de escrever um livro – por isso tô curtindo essa fase analógica de papel e caneta, hábito que abandonei há anos. Muito obrigado pela generosidade de sempre, meu caro!