Matheus, adoramos as suas newsletters. Esse é um dos nossos “lugares”.
Você nos provoca, nos estimula, a pensar, a projetar o futuro de nossas vidas, a lembrar da nossa caminhada. Com a sua newsletter e demais conteúdos nos outros canais, nos sentimos conectados a você, aliás, a vocês, belo casal. Nos sentimos identificados com vocês.
E essa newsletter #17 nos levou a lugares no sentido de experiências. Em todo sábado de manhã, virou sagrado o programa ler seus escritos durante o café da manhã, para viajar com você. Lemos a edição #17 ao som de U2 e estávamos na memória do antológico show deles no Morumbi, São Paulo. O seu texto projetou nosso futuro para a Tailândia. Os comentários nos levaram por onde passamos, em especial, Torres (RS), Imbituba (conhece? Hehehe) e Salvador.
Torres por ser a praia mais bonita do RS, com infraestrutura boa e ares de interior durante o período de baixa temporada (melhor época).
Salvador pela exuberância da natureza, da culinária, da música, da história e do povo.
Imbituba pela beleza da natureza e pelo povo muito querido e acolhedor.
Cada experiência marcante tem sido, até hoje, o nosso lugar. E acho que assim será, pelo menos até conhecermos a Tailândia.
Desculpa pelo textão, mas você nos estimula. Por isso, obrigado!🙏🏿
Que alegria imensa ler isso, Paula e Rafael. Fico muito feliz com o comentário de vocês, de verdade – e mais feliz ainda que Imbituba os tratou bem. Muitíssimo obrigado pela generosidade e um grande abraço!
FInlândia. Foi um dos primeiros países que visitei e sempre que chega a época de Natal sinto uma saudade imensa do tempo que passei na Lapônia. Aquelas florestas, lagos e casinhas, tudo coberto de neve... Dava pra fazer um quadro pra qualquer direção que eu olhasse. Assim que possível quero voltar xD
O lugar que arruinou a minha vida, nos termos propostos, é o Farol de Santa Marta, em Laguna-SC. As praias ao redor do Farol, subir nas pedras, dunas, os surfistas pegando onda, restaurantes bons e baratos, bares fuleiros tocando reggae e samba... é o lugar mais encantador que já estive.
Em termos emocionais, esse lugar é Ilha Comprida, litoral sul de São Paulo, no Vale do Ribeira. Morei lá quando criança, e as idas e vindas na praia, as travessias de balsa para Iguape, no continente, 74KM de praia que na época eram povoadas por 3 mil habitantes; ali é o lugar da minha aposentadoria!
Outra ótima edição dessa newsletter Matheus. Tenho alguns lugares nesse sentido que me arruinaram, apesar que conheço muito pouco do mundo, ou quase nada, mas ainda sim muito importantes para mim.
Cananéia, Paraty e Ubatuba. Cada um com um ponto de atração ou vários que me fazem pensar em voltar sempre, voltei muitas vezes para Cananéia, meu pai tem uma casa lá, passei parte da infância entre lá e Santos, a vida mais calma, a cidade tranquila, a brisa do beira-mar, a árvore em que eu, meu pai e meu irmão marcamos e dizíamos que era nossa árvore, a primeira garota que beijei, são tantas boas memórias.
Paraty para mim é especial, as praias maravilhosas, as trilhas que levam a lugares quase escondidos natureza intocada, a cidade com casas antigas, o centro com aquelas pedras pé-de-moleque, quantas vezes eu ria dos turistas com calçados não adequados sofrendo para caminhar no centro, eu digo turista como algo a parte de mim em Paraty porque lá não me sinto turista de tantas que fui, amo Paraty e sempre irei voltar.
Ubatuba eu apenas fui uma vez, conheço muito pouco, mas bastou essa vez para deixar dentro de mim algo forte, me apaixonei por Ubatuba hoje vivo sonhando em voltar para lá, ficar naquelas casas a beira-mar, sentir de novo aquela brisa que vem com o toque dos morros ao redor.
Mas como disse eu conheço muito pouco do mundo e do Brasil, mas pretendo mudar isso em breve, quem sabe a Tailândia ou algum outro paraíso no mundo se torne a minha próxima perdição.
fev 18, 2023·editado fev 18, 2023Curtido por Matheus de Souza
A Toscana. Passei a semana mais baixo orçamento da minha vida por lá (era uma pizza al taglio e um sorvete por dia e olhe lá, nem massa deu pra comer) e nada me fez me sentir mais em casa do que aquele lugar, aquelas paisagens. Uma vila isolada em um daqueles campos, comendo o que o meu lugar provesse, seria um sonho. E agora moro na Dinamarca, vai entender.
Cumuruxatiba, na Bahia. Será que você já ouviu falar?
Juro que queria uma resposta mais “cool”, um lugar com montanhas nevadas como a Patagônia, ou com o melhor croissant do mundo como a França.
Mas, não consigo digitar outras letras que não formem esse nomezinho diferente e tão fácil confundir.
Pra chegar lá não é nada trivial, tem até estrada de chão no meio do caminho com inúmeras pontezinhas de madeira. As praias nem são as mais lindas da Bahia. Mas, desde que fui pra lá, eu só consigo pensar nessa resposta. E olha que já fui muitas vezes (muitas mesmo). Não sei como não enjoei. Já desisti de entender. Melhor assim.
A cidade, em 20 anos que frequento, mudou muito pouco. Mesmos restaurantes, mesmas pousadas, ruas não pavimentadas. Mas, acho incrível como a praia muda a cada vez que piso lá, os rios que recortam a areia e desaguam no mar nunca apresentam o mesmo desenho.
Agora, fico curiosa pra saber se a Tailândia ganharia meu coração assim hahaha
Nunca ouvi falar, Thayná, mas amei a sua descrição e as fotos que encontrei no Google.
Odeio comparar lugares porque nossa percepção tem muito a ver com as experiências vividas, mas Cumuruxatiba me parece ter um quê de Koh Phangan – ou vice-versa hehe :)
fev 17, 2023·editado fev 17, 2023Curtido por Matheus de Souza
O meu não foi praia, foi uma cidade universitária no interior da Hungria, perto da fronteira com a Croácia, chamada Pécs. Parei lá por ironia do destino para estudar. Acabei ficando um ano e meio... fazem 10 anos isso. Hoje estou de volta ao Brasil, mas meu coração continua lá, na Hungria de modo geral. Local que nunca vou esquecer! Quem sabe um dia volto, quem sabe esse ano ainda por dois meses... esse é o plano. Obrigada pelas suas escritas semanais, são sempre muito inspiradoras!
Até hoje o lugar que sempre penso em voltar é Roma, perambular pelas ruas, sentar em qualquer café, tomar um café ou uma taça de vinho e observar o corre-corre das pessoas 🥰
Mas para uma pessoa que prefere o frio ao calor, estou ficando muito interessada na Tailândia, talvez seja o próximo destino depois de ler o Passageiro.
Ilha Comprida não é a praia mais bonita do mundo, quiçá de São Paulo. Mas é a praia do meu coração, que é o que conta, afinal. Toda a região ali forma um complexo muito bonito e histórico, Iguape, Ilha Comprida, Cananéia, Ilha do Cardoso. Nas suas andanças, quando puder, vai lá conhecer, você vai gostar!
Matheus nunca imaginei que alguém me incitaria um retorno a Tailândia, depois de uma viagem em 2014 por todo o País. Você descreveu de uma maneira tão avassaladora, que foi me arrastando a autoquestionar o tal lugar que "arruinou" minha vida. Ouso dizer que foram dois, e ambos em solo desértico. Primeiro, acampada num Ger com uma família nômade no deserto de Gobi -Mongólia, ao som de um tocador de Morin Khur. Sentia que queria ficar por ali, explorando minhas leituras, com os pés enterrados na areia. E a outra, no deserto de Thar, no Rajastão, noroeste da Índia, dormindo sob as estrelas.
E agora, graças a seu texto, me convenci que minha "praia" é realmente desertos.
Matheus, adoramos as suas newsletters. Esse é um dos nossos “lugares”.
Você nos provoca, nos estimula, a pensar, a projetar o futuro de nossas vidas, a lembrar da nossa caminhada. Com a sua newsletter e demais conteúdos nos outros canais, nos sentimos conectados a você, aliás, a vocês, belo casal. Nos sentimos identificados com vocês.
E essa newsletter #17 nos levou a lugares no sentido de experiências. Em todo sábado de manhã, virou sagrado o programa ler seus escritos durante o café da manhã, para viajar com você. Lemos a edição #17 ao som de U2 e estávamos na memória do antológico show deles no Morumbi, São Paulo. O seu texto projetou nosso futuro para a Tailândia. Os comentários nos levaram por onde passamos, em especial, Torres (RS), Imbituba (conhece? Hehehe) e Salvador.
Torres por ser a praia mais bonita do RS, com infraestrutura boa e ares de interior durante o período de baixa temporada (melhor época).
Salvador pela exuberância da natureza, da culinária, da música, da história e do povo.
Imbituba pela beleza da natureza e pelo povo muito querido e acolhedor.
Cada experiência marcante tem sido, até hoje, o nosso lugar. E acho que assim será, pelo menos até conhecermos a Tailândia.
Desculpa pelo textão, mas você nos estimula. Por isso, obrigado!🙏🏿
Abração a vocês dois,
Rafael e Paula.
Que alegria imensa ler isso, Paula e Rafael. Fico muito feliz com o comentário de vocês, de verdade – e mais feliz ainda que Imbituba os tratou bem. Muitíssimo obrigado pela generosidade e um grande abraço!
FInlândia. Foi um dos primeiros países que visitei e sempre que chega a época de Natal sinto uma saudade imensa do tempo que passei na Lapônia. Aquelas florestas, lagos e casinhas, tudo coberto de neve... Dava pra fazer um quadro pra qualquer direção que eu olhasse. Assim que possível quero voltar xD
Que legal, Augusto. Tenho muita curiosidade em conhecer a Finlândia. Adorei a sua descrição. Muito obrigado pelo comentário!
Moro no Japão e tenho esse sentimento, apesar de nunca ter visitado a Tailândia ou outros países além daqui e do Brasil.
Mas eu me sinto em casa e muito conectada com o país.
Que legal, Daiane. Muito obrigado pelo comentário!
O lugar que arruinou a minha vida, nos termos propostos, é o Farol de Santa Marta, em Laguna-SC. As praias ao redor do Farol, subir nas pedras, dunas, os surfistas pegando onda, restaurantes bons e baratos, bares fuleiros tocando reggae e samba... é o lugar mais encantador que já estive.
Em termos emocionais, esse lugar é Ilha Comprida, litoral sul de São Paulo, no Vale do Ribeira. Morei lá quando criança, e as idas e vindas na praia, as travessias de balsa para Iguape, no continente, 74KM de praia que na época eram povoadas por 3 mil habitantes; ali é o lugar da minha aposentadoria!
Ah, que massa saber disso, Edgar. Já fui algumas vezes no Farol de Santa Marta, fica pertinho da minha Imbituba.
Ilha Comprida não conheço, mas adorei a descrição.
Muito obrigado pelo comentário!
Outra ótima edição dessa newsletter Matheus. Tenho alguns lugares nesse sentido que me arruinaram, apesar que conheço muito pouco do mundo, ou quase nada, mas ainda sim muito importantes para mim.
Cananéia, Paraty e Ubatuba. Cada um com um ponto de atração ou vários que me fazem pensar em voltar sempre, voltei muitas vezes para Cananéia, meu pai tem uma casa lá, passei parte da infância entre lá e Santos, a vida mais calma, a cidade tranquila, a brisa do beira-mar, a árvore em que eu, meu pai e meu irmão marcamos e dizíamos que era nossa árvore, a primeira garota que beijei, são tantas boas memórias.
Paraty para mim é especial, as praias maravilhosas, as trilhas que levam a lugares quase escondidos natureza intocada, a cidade com casas antigas, o centro com aquelas pedras pé-de-moleque, quantas vezes eu ria dos turistas com calçados não adequados sofrendo para caminhar no centro, eu digo turista como algo a parte de mim em Paraty porque lá não me sinto turista de tantas que fui, amo Paraty e sempre irei voltar.
Ubatuba eu apenas fui uma vez, conheço muito pouco, mas bastou essa vez para deixar dentro de mim algo forte, me apaixonei por Ubatuba hoje vivo sonhando em voltar para lá, ficar naquelas casas a beira-mar, sentir de novo aquela brisa que vem com o toque dos morros ao redor.
Mas como disse eu conheço muito pouco do mundo e do Brasil, mas pretendo mudar isso em breve, quem sabe a Tailândia ou algum outro paraíso no mundo se torne a minha próxima perdição.
Que legal, André. Confesso que nunca estive nessas cidades, mas tenho muita vontade de conhecer Paraty – quem sabe durante alguma edição da Flip.
Muito obrigado pelo comentário! Um grande abraço!
A Toscana. Passei a semana mais baixo orçamento da minha vida por lá (era uma pizza al taglio e um sorvete por dia e olhe lá, nem massa deu pra comer) e nada me fez me sentir mais em casa do que aquele lugar, aquelas paisagens. Uma vila isolada em um daqueles campos, comendo o que o meu lugar provesse, seria um sonho. E agora moro na Dinamarca, vai entender.
Ahhh, coisa boa! Me parece um ótimo sonho.
Ri aqui com o "E agora moro na Dinamarca, vai entender." hahaha :)
Muito obrigado pelo comentário, Lili!
Cumuruxatiba, na Bahia. Será que você já ouviu falar?
Juro que queria uma resposta mais “cool”, um lugar com montanhas nevadas como a Patagônia, ou com o melhor croissant do mundo como a França.
Mas, não consigo digitar outras letras que não formem esse nomezinho diferente e tão fácil confundir.
Pra chegar lá não é nada trivial, tem até estrada de chão no meio do caminho com inúmeras pontezinhas de madeira. As praias nem são as mais lindas da Bahia. Mas, desde que fui pra lá, eu só consigo pensar nessa resposta. E olha que já fui muitas vezes (muitas mesmo). Não sei como não enjoei. Já desisti de entender. Melhor assim.
A cidade, em 20 anos que frequento, mudou muito pouco. Mesmos restaurantes, mesmas pousadas, ruas não pavimentadas. Mas, acho incrível como a praia muda a cada vez que piso lá, os rios que recortam a areia e desaguam no mar nunca apresentam o mesmo desenho.
Agora, fico curiosa pra saber se a Tailândia ganharia meu coração assim hahaha
Nunca ouvi falar, Thayná, mas amei a sua descrição e as fotos que encontrei no Google.
Odeio comparar lugares porque nossa percepção tem muito a ver com as experiências vividas, mas Cumuruxatiba me parece ter um quê de Koh Phangan – ou vice-versa hehe :)
Muito obrigado pelo comentário!
O meu não foi praia, foi uma cidade universitária no interior da Hungria, perto da fronteira com a Croácia, chamada Pécs. Parei lá por ironia do destino para estudar. Acabei ficando um ano e meio... fazem 10 anos isso. Hoje estou de volta ao Brasil, mas meu coração continua lá, na Hungria de modo geral. Local que nunca vou esquecer! Quem sabe um dia volto, quem sabe esse ano ainda por dois meses... esse é o plano. Obrigada pelas suas escritas semanais, são sempre muito inspiradoras!
Que legal, Isabela. Joguei aqui no Google e a cidade parece linda. Muito obrigado pelo comentário!
Até hoje o lugar que sempre penso em voltar é Roma, perambular pelas ruas, sentar em qualquer café, tomar um café ou uma taça de vinho e observar o corre-corre das pessoas 🥰
Mas para uma pessoa que prefere o frio ao calor, estou ficando muito interessada na Tailândia, talvez seja o próximo destino depois de ler o Passageiro.
Ahhh, que coisa boa! Adoro Roma. Aliás, escrevi sobre a cidade em uma das primeiras edições da newsletter: https://matheusdesouza.substack.com/p/passageiro-5-a-grande-beleza
Obrigado pelo comentário, Samanta!
Ilha Comprida não é a praia mais bonita do mundo, quiçá de São Paulo. Mas é a praia do meu coração, que é o que conta, afinal. Toda a região ali forma um complexo muito bonito e histórico, Iguape, Ilha Comprida, Cananéia, Ilha do Cardoso. Nas suas andanças, quando puder, vai lá conhecer, você vai gostar!
De fato, é isso que conta, afinal. Printei o seu comentário para futuras referências. Obrigado pelas dicas, Edgar!
A comida vegana de Salvador arruinou a minha vida. Vivo procurando algo que a supere, mas até hoje não encontrei.
Justo! hahaha! Agora fiquei curioso para provar. Obrigado pelo comentário, Maria Lara!
Não se arrependerá :)
Sinto a mesma coisa! Nenhuma praia foi a mesma , e todo lugar que vou, me puxa pra voltar pra Tailândia! Que lugar incrível.
Que loucura, né? Cada vez que penso em me fixar em algum lugar, dou uma olhadinha nos preços das passagens para Bangkok... hahaha :)
Obrigado pelo comentário, Thalita!
Koh Phiphi é meu Santuário 🫶🏽
Boa, Lucas! Também sou apaixonado pela ilha.
Itacaré, na Bahia, e Bali, na Indonésia... não tem um dia que eu não pense nesses lugares.
Ahhh, demais! Itacaré estive rapidamente e curti muito. Bali também roubou o meu coração. Obrigado pelo comentário, Julia!
Definitivamente minha Koh Phangan é Zadar na Croácia, fico até triste de lembrar haha
Puts, fiquei um tempão na Croácia e não estive em Zadar. Agora tenho que voltar lá! hahaha! Valeu, Thiago!
Matheus nunca imaginei que alguém me incitaria um retorno a Tailândia, depois de uma viagem em 2014 por todo o País. Você descreveu de uma maneira tão avassaladora, que foi me arrastando a autoquestionar o tal lugar que "arruinou" minha vida. Ouso dizer que foram dois, e ambos em solo desértico. Primeiro, acampada num Ger com uma família nômade no deserto de Gobi -Mongólia, ao som de um tocador de Morin Khur. Sentia que queria ficar por ali, explorando minhas leituras, com os pés enterrados na areia. E a outra, no deserto de Thar, no Rajastão, noroeste da Índia, dormindo sob as estrelas.
E agora, graças a seu texto, me convenci que minha "praia" é realmente desertos.
Uau! Que demais saber disso, Liege. Adoraria ler sobre essas viagens. Muito obrigado pelo comentário!