Por coincidência, assisti ontem a série da Netflix e fiquei pensando nesse lance do Ikigai...
É curioso pensar que na nossa cultura ocidental, o ikigai parece ser uma "busca" enquanto que na oriental, um "achado"!
O Aristóteles falava alguma coisa parecida, quando se referia à ordem do cosmos. Se o maluco conseguir encaixar-se na ordem das coisas, encontra a eudaimonia.
Bixo, eu ando desistindo de Instagram e LinkedIn, essas coisas, mas ainda dou uma sacada só pra ler estes textos...o ritmo é bom e os assuntos são interessantes!
Cara, também tenho essa impressão. Já estive quatro vezes na Ásia, em quatro momentos diferentes da minha vida, e sempre volto de lá renovado. Tem algo especial naquela região do mundo; a impressão que tenho é que lá o tempo passa mais devagar (talvez tenha a ver com essa busca por algo tão comum entre os ocidentais).
Feliz que você tem curtido a newsletter. Obrigado pelo comentário e grande abraço!
Andávamos sumidos dos comentários (mas não das leituras deliciosas da sua newsletter) porque estávamos (e continuamos estando) sobrecarregados em viver o nosso ikigai.
Tínhamos vidas definidas, carreiras estabelecidas, casa fixa, carro. Jantar em restaurantes com certa frequência, finais de semana em Gramado ou em outra cidade da serra eram nosso dolce far niente.
Mas não havia ikigai. Algo faltava. E não sabíamos o quê.
A gente se identificava com nossas carreiras. A Paula advogada com convicção e vocação. O Rafael professor universitário por paixão. Mas a dura realidade eram horas e muito mais horas de trabalho com burocracias, pessoas mal humoradas, o tempo todo negociando, o tempo todo tendo que prestar muita atenção no que aquela pessoa falava para identificar o próximo movimento a ser feito e não deixar margem para essa pessoa vencer a negociação em andamento. As negociações eram sobre notas, faltas, relatórios, contratos, ações judiciais, bancos, cartórios, reitoria, diretoria, greve, planos, ementas, slides, papeis, papeis e mais papeis.
Hoje estamos livres de tudo isso. Temos a liberdade de viver as nossas escolhas. Claro, temos as responsabilidades também. Mas são nossas. Nossas escolhas. Nossas responsabilidades.
Trabalhamos muito. Para a nossa empresa, nossa escolha.
Conhecemos muita gente, outras culturas, outras realidades. Aprendemos o tempo todo. Nossa escolha.
Não temos mais casa própria, carro próprio. Vivemos com simplicidade. Nossas escolhas.
Vai durar para sempre? Sabemos que não. Porém, sabemos que não mais nos submeteremos a empregos e estilos de vida do “mainstream”. Liberdade é valor inegociável do nosso ikigai.
E temos liberdade para sonhar:
- “Pô, imagina que legal deve ser pendurar a mochila em Paris como o Matheus e a I. fizeram.”
- “Bah, já pensou se a gente acaba sendo vizinho deles?”
E, gente, que história foda. Parabéns pela coragem! Os comentários que você fazem aqui dariam uma ótima newsletter, hein? Imagino que as experiências de vocês inspirariam muita gente por aí.
deliciosa essa edição e a do seu LinkedIn tb, mas o q amei mesmo foram as sugestões musicais, tanto aqui qto lá :)
Opa! Feliz em saber disso, Licia. Dar dicas musicais é uma das partes que mais gosto por aqui! haha. Obrigado pelo comentário!
Muito bom, Matheus!
Por coincidência, assisti ontem a série da Netflix e fiquei pensando nesse lance do Ikigai...
É curioso pensar que na nossa cultura ocidental, o ikigai parece ser uma "busca" enquanto que na oriental, um "achado"!
O Aristóteles falava alguma coisa parecida, quando se referia à ordem do cosmos. Se o maluco conseguir encaixar-se na ordem das coisas, encontra a eudaimonia.
Bixo, eu ando desistindo de Instagram e LinkedIn, essas coisas, mas ainda dou uma sacada só pra ler estes textos...o ritmo é bom e os assuntos são interessantes!
Congratulations!
Um abraço, daqui da Praia do Rosa!
Cara, também tenho essa impressão. Já estive quatro vezes na Ásia, em quatro momentos diferentes da minha vida, e sempre volto de lá renovado. Tem algo especial naquela região do mundo; a impressão que tenho é que lá o tempo passa mais devagar (talvez tenha a ver com essa busca por algo tão comum entre os ocidentais).
Feliz que você tem curtido a newsletter. Obrigado pelo comentário e grande abraço!
Excelente texto. Obrigada por escrevê-lo! Obrigada por escrever.
Eu que agradeço o comentário, Andreza. Obrigado!
Amigo,
Andávamos sumidos dos comentários (mas não das leituras deliciosas da sua newsletter) porque estávamos (e continuamos estando) sobrecarregados em viver o nosso ikigai.
Tínhamos vidas definidas, carreiras estabelecidas, casa fixa, carro. Jantar em restaurantes com certa frequência, finais de semana em Gramado ou em outra cidade da serra eram nosso dolce far niente.
Mas não havia ikigai. Algo faltava. E não sabíamos o quê.
A gente se identificava com nossas carreiras. A Paula advogada com convicção e vocação. O Rafael professor universitário por paixão. Mas a dura realidade eram horas e muito mais horas de trabalho com burocracias, pessoas mal humoradas, o tempo todo negociando, o tempo todo tendo que prestar muita atenção no que aquela pessoa falava para identificar o próximo movimento a ser feito e não deixar margem para essa pessoa vencer a negociação em andamento. As negociações eram sobre notas, faltas, relatórios, contratos, ações judiciais, bancos, cartórios, reitoria, diretoria, greve, planos, ementas, slides, papeis, papeis e mais papeis.
Hoje estamos livres de tudo isso. Temos a liberdade de viver as nossas escolhas. Claro, temos as responsabilidades também. Mas são nossas. Nossas escolhas. Nossas responsabilidades.
Trabalhamos muito. Para a nossa empresa, nossa escolha.
Conhecemos muita gente, outras culturas, outras realidades. Aprendemos o tempo todo. Nossa escolha.
Não temos mais casa própria, carro próprio. Vivemos com simplicidade. Nossas escolhas.
Vai durar para sempre? Sabemos que não. Porém, sabemos que não mais nos submeteremos a empregos e estilos de vida do “mainstream”. Liberdade é valor inegociável do nosso ikigai.
E temos liberdade para sonhar:
- “Pô, imagina que legal deve ser pendurar a mochila em Paris como o Matheus e a I. fizeram.”
- “Bah, já pensou se a gente acaba sendo vizinho deles?”
- “Bah, que demais!”
- “Legal! É possível!”
- “É possível!”
Forte abraço nosso, querido casal!🥰
Senti a falta de vocês por aqui, casal!
E, gente, que história foda. Parabéns pela coragem! Os comentários que você fazem aqui dariam uma ótima newsletter, hein? Imagino que as experiências de vocês inspirariam muita gente por aí.
Obrigado pelo carinho de sempre!
Ainda não encontrei meu ikigai (。•́︿•̀。) Mas tô tentando.
Seguimos na luta, Rodrigo. Uma hora vai. Obrigado pelo comentário!
Preciso de uma tatuagem desse tipo, urgente.