8 Comentários
set 29, 2023·editado set 30, 2023Curtido por Matheus de Souza

Olá Matheus,

caí aqui no seu call to action de engajamento! :-D. Morei no Rio até os 40 anos e por isso sempre encontrava os famosos que moram no Rio pela cidade. Há milhôes de anos atrás quando o Gabeira era candidato a prefeito do Rio eu o encontrei na fila do restaurante Alface no Jardim Botânico, ele estava na minha frente e o cumprimentei dizendo que seria nosso prefeito. Ele foi simpático e retribuiu com um aperto de mão e alguns comentários. Ele estava só e trocamos ideias aleatórias, sobre a cidade e as saladas do restaurante. No aeroporto Santos Dumont que frequentei por idas constantes a SP encontrei dezenas. A mais recente foi com o Menescal que posou para uma selfie fora de foco. Além desses aleotórios eu cheguei a conhecer alguns hoje famosos da TV que são da minha geração e frequentaram minha casa quando eram jovens adolescentes. Tive a sorte de ter um amigo comum com o Fitipaldi e quando visitei o box da F1 num treino do sábado, pré-prova, encontrei-o e conversamos rapidamente, falando sobre essa pessoa em comum e sobre a prova. Mas eu estava com pressa e acabamos não nos alongando. Acredito que essa intimidade estranha proporcionada pelo Rio de Janeiro cheio de estrelas que frequentam a mesma praia e os mesmos bares me tornaram mais indiferente aos astros, reconhecendo o valor daqueles que acredito que merecem, mas não os ovacionando apenas por existirem. Como fazem hoje com alguns influencers que são influencers porque são influencers, numa tautologia paradoxal que funciona como uma bitcoin, que só vale porque acham que vale.

Um abraço e boas caminhadas.

Em tempo, do Cortázar (que li muita coisa) gosto dos Cronópios e Famas.

Para você que está em Paris sugiro ler Vida Modo de Usar de Georges Perec.

Expand full comment
author

Que legal, Georges! Já ouvi relatos parecidos de outros cariocas – sobre essa intimidade estranha com famosos proporcionada pelo Rio de Janeiro. Nas poucas vezes em que estive na cidade também vi alguns – principalmente no aeroporto.

Obrigado pelo comentário e pelas dicas! Fiquei curioso com esse livro do Georges Perec.

Expand full comment

Oi Matheus. Fiquei impressionada com o cemitério de famosos que você visitou... estranho estarem todos reunidos num só lugar...meio macabro, também. Será que foi intencional?

Quanto aos famosos, uma vez encontrei o Joelmir Beting (jornalista e sociólogo famoso que trabalhou em vários programas de rádio e TV) na fila do Belas Artes, em São Paulo. Ele estava com a esposa, bem discreto, mas não me aproximei, não acho legal tietagem e invasão de privacidade, só comentei discretamente com meu esposo. Nenhum dos dois está mais entre nós, nem o Belas Artes, nem o Joelmir...

Expand full comment
author

Imagino que sim, Vivian. Tem um outro cemitério aqui, o Père-Lachaise, com ainda mais famosos enterrados.

E que legal! Joelmir Beting era maravilhoso.

Obrigado pelo comentário!

Expand full comment
set 29, 2023Curtido por Matheus de Souza

Belo texto Matheus, me fez viajar e ligar os pontos com o que estou lendo agora e indico muito mesmo não tendo chegado ao final, se trata do livro Direito à vagabundagem: As viagens de Isabelle Eberhardt, é sobre isso, o direto e o prazer da vagabundagem, do flâneur, do ir e vir, liberdade de movimento e de idéias, sem restrições ou preconceitos. Como sempre seus textos me inspirando e me fazendo viajar mesmo que sentado na frente do computador. Obrigado!

Expand full comment
author

Que legal, André. Muito obrigado pela dica!

Expand full comment

Matheus do céu, e esse final? Curiosidade bateu forte aqui, rs.

Texto irretocável, como sempre.

Abs

Expand full comment

Você não falou com ele?

Eu encontrei com o Seu Jorge há três semanas e quase morro do coração, mas registrei o momento, foi inevitável.

Ele, por sua vez, muito solícito e simpático. Ainda me desejou saúde.

Expand full comment