Uau, confesso que apesar da trilha sonora por aqui ter sido mais Sandy e Junior, Kelly Key e Avril Lavigne, fui transportada pra minha mesinha de cabeceira, fazendo caras e bocas na frente do espelho enquanto o rádio cheio de adesivo tocava meus CDs piratas ilegais mas não imorais, rs. Poucos anos mais tarde, vivi uma adolescência que até então foi a melhor época da minha vida, talvez não só pelo que ela foi (segura, saudável, ativa, cercada de vários grupos de amigos, cheia de reconhecimento em estudos, esportes, artes...), mas sim pelo que ela representava: muito tempo e muitas possibilidades pela frente. É louco eu com quase 27 anos pensar que não tenho mais tanto tempo ou possibilidades pela frente, né? E pensar que eu nunca mais vou ser tão nova pra fazer qualquer outra coisa como agora. Tentando por aqui olhar esse período com mais compaixão com meus tropeços, e mais paciência com as minhas dúvidas. Ouvindo I Miss You (porque como boa criança do pop eu via muita Malhação rs) cheia de nostalgia por aqui.
Avril Lavigne foi minha primeira crush adolescente hahaha – e eu adorava os dois primeiros álbuns dela.
"É louco eu com quase 27 anos pensar que não tenho mais tanto tempo ou possibilidades pela frente, né?". Olha, aqui eu vou discordar em partes. O tempo, de fato, vai ficando mais escasso, mas as possibilidades não: foi justamente aos 27 que me demiti para viajar pelo mundo trabalhando de forma remota; depois disso várias coisas que eu jamais havia sonhado aconteceram.
Essa news veio bem a calhar nesse dia nostálgico... também vive uma adolescência "punk rock" em SC. Sempre que podia ia a festivais de hardcore e me lembro o quanto me incomodava a ausência de mulheres na música (Distillers foi um dos discos que me dei de presente).
Na minha casa o primeiro CD original também foi do Skank, mas ainda foi um anterior, o Calango. Algo que passei a desvalorizar com o tempo e hoje vejo o quanto teve valor pra minha história.
PS: até hoje tento me policiar pra não falar "CD" em vez de "álbum", acho que vou assumir meu lado cringe e seguir com o termo antigo mesmo 🤘
Ah, que massa! Eu ouvi o "Samba Poconé" enquanto escrevia essa edição da news e me parece que envelheceu bem – ou talvez seja apenas a nostalgia falando por mim haha.
Na hora de escrever eu me acostumei com "álbum", mas em rodas de conversas geralmente escapa um "CD" – os mais novos nem sabem o que é isso hahahah.
aiai, nascida em 90, conheço bem os termos fotolog, blogspot e kazaa rsrs baixar música da internet era a coisa mais sensacional pra mim… ter acesso e poder ouvir quantas vezes eu quiser (sem precisar esperar pela mtv por exemplo) era o auge. familiar com algumas do blink dessa época tbm :)
box car racer <33333 paguei absurdos 80 reais no cd deles na época (se acho caro hoje imagine naquela época rs) / memórias de adolescência: descobrir bad religion e offspring, ser uma adolescente na mesma época de spice girls, conseguir ir em shows tão fodas no final dos anos 90 e antes dos meus 18 anos (estava agora a pouco fazendo café e ouvindo David Bowie e lembrando do close up planet de 97 q tive a chance de ver o show dele e tb do no doubt), gravar clipes de madrugada na mtv, ter vivido e visto muita coisa legal na era pré internet e pré YouTube. boa semana, Matheus <3
Que massa! haha! Eu ouvi depois de muitos anos quando escrevi essa edição da newsletter e, cara, envelheceu bem – ou talvez é fruto da minha nostalgia. Obrigado pelo comentário, Rodrigo!
Nossa, viajei agora pra um lugar interno muito bom. O dia que minha mãe comprou o cd dos Titãs e uma edição especial de Legião Urbana. Até hoje sorrio quando ouço qualquer musica desses álbuns tocando em qualquer lugar.
Ah, que massa! É louco como a música tem esse poder de nos transportar para outras épocas. Quando escrevi essa edição ouvi o álbum do Skank e isso desbloqueou algumas memórias por aqui. Foi como se eu estivesse de novo no meu quartinho na casa dos meus pais em Imbituba. Obrigado pelo comentário, Andy!
Memória aleatória de adolescência (que tem a ver c oq vc escreveu) ouvir pela primeira vez o Never Mind The Bollocks do Sex Pistols, na vitrola do meu amigo Pedro Juan, que também me apresentou Ramones, Stray Cats e Suicidal Tendencies quando eu tinha uns 13 anos. Fiquei obcecada, mas depois passou. A banda punk da minha vida é o Clash.
Você imaginando a sua mãe entrando na loja de de discos e me lembrei da minha, que queria me dar um LP de presente em algum momento dos anos 80, e eu escrevi num pedaço de papel pata ela o nome de duas bandas das quais nunca tinha ouvido um acorde até então: Ramones ou The Clash. Ela voltou com o Rocket to Rússia dos Ramones e o resto é história. :)
Minha adolescência foi há 10 anos atrás e sinto que ainda vivo ela com força em alguns momentos dos 24... Talvez por ter sido tranquila demais há uma década, hoje, tendo um pouco mais de dinheiro, me dou o direito de ficar fora da casinha de vez em quando. O que mais marcou nessa época foi o visual kei - uma série de amizades, de acontecimentos e muito da minha identidade existem por causa de japoneses de visual andrógino tocando um rock pesado. Saudade demais e parece que foi ontem.
Seu site é um luxo pra quem fez ele todo sozinho. Quando eu tinha um tumblr, achava incrível quem aprendia HTML por conta própria e disponibilizava layouts pros nossos bloguinhos (nunca fui tão boa com os códigos, mas me esforçava). E viva a ética punk!
Me senti muito tiozão aqui tendo que jogar no Google "visual kei" hahaha. Essa época não peguei, mas o que você descreveu depois me remete ao movimento emo de 2004/2005 – um momento muito específico da minha história que faz parte da minha identidade até hoje.
E sobre o site, puxa, muito obrigado! Não cheguei a usar o tumblr, mas lembro que no Blogspot também tinha esse rolê de fazer os layouts e disponibilizar-los.
Uau, confesso que apesar da trilha sonora por aqui ter sido mais Sandy e Junior, Kelly Key e Avril Lavigne, fui transportada pra minha mesinha de cabeceira, fazendo caras e bocas na frente do espelho enquanto o rádio cheio de adesivo tocava meus CDs piratas ilegais mas não imorais, rs. Poucos anos mais tarde, vivi uma adolescência que até então foi a melhor época da minha vida, talvez não só pelo que ela foi (segura, saudável, ativa, cercada de vários grupos de amigos, cheia de reconhecimento em estudos, esportes, artes...), mas sim pelo que ela representava: muito tempo e muitas possibilidades pela frente. É louco eu com quase 27 anos pensar que não tenho mais tanto tempo ou possibilidades pela frente, né? E pensar que eu nunca mais vou ser tão nova pra fazer qualquer outra coisa como agora. Tentando por aqui olhar esse período com mais compaixão com meus tropeços, e mais paciência com as minhas dúvidas. Ouvindo I Miss You (porque como boa criança do pop eu via muita Malhação rs) cheia de nostalgia por aqui.
Avril Lavigne foi minha primeira crush adolescente hahaha – e eu adorava os dois primeiros álbuns dela.
"É louco eu com quase 27 anos pensar que não tenho mais tanto tempo ou possibilidades pela frente, né?". Olha, aqui eu vou discordar em partes. O tempo, de fato, vai ficando mais escasso, mas as possibilidades não: foi justamente aos 27 que me demiti para viajar pelo mundo trabalhando de forma remota; depois disso várias coisas que eu jamais havia sonhado aconteceram.
Obrigado pelo comentário, Julia!
Essa news veio bem a calhar nesse dia nostálgico... também vive uma adolescência "punk rock" em SC. Sempre que podia ia a festivais de hardcore e me lembro o quanto me incomodava a ausência de mulheres na música (Distillers foi um dos discos que me dei de presente).
Na minha casa o primeiro CD original também foi do Skank, mas ainda foi um anterior, o Calango. Algo que passei a desvalorizar com o tempo e hoje vejo o quanto teve valor pra minha história.
PS: até hoje tento me policiar pra não falar "CD" em vez de "álbum", acho que vou assumir meu lado cringe e seguir com o termo antigo mesmo 🤘
Ah, que massa! Eu ouvi o "Samba Poconé" enquanto escrevia essa edição da news e me parece que envelheceu bem – ou talvez seja apenas a nostalgia falando por mim haha.
Na hora de escrever eu me acostumei com "álbum", mas em rodas de conversas geralmente escapa um "CD" – os mais novos nem sabem o que é isso hahahah.
Obrigado pelo comentário, Carolina!
aiai, nascida em 90, conheço bem os termos fotolog, blogspot e kazaa rsrs baixar música da internet era a coisa mais sensacional pra mim… ter acesso e poder ouvir quantas vezes eu quiser (sem precisar esperar pela mtv por exemplo) era o auge. familiar com algumas do blink dessa época tbm :)
Hahaha boa! Obrigado pelo comentário, Fabi!
Valeu por compartilhar esse texto da revista Gama, tudo a ver com um conteúdo que vou soltar sobre o movimento punk
Opa! Que bom que foi útil. Obrigado pelo comentário!
box car racer <33333 paguei absurdos 80 reais no cd deles na época (se acho caro hoje imagine naquela época rs) / memórias de adolescência: descobrir bad religion e offspring, ser uma adolescente na mesma época de spice girls, conseguir ir em shows tão fodas no final dos anos 90 e antes dos meus 18 anos (estava agora a pouco fazendo café e ouvindo David Bowie e lembrando do close up planet de 97 q tive a chance de ver o show dele e tb do no doubt), gravar clipes de madrugada na mtv, ter vivido e visto muita coisa legal na era pré internet e pré YouTube. boa semana, Matheus <3
Uau! CD do Box Car Racer é raridade, hein? haha. E que foda que você foi num show do David Bowie! Invejei real. Obrigado pelo comentário, Licia! 🖤
Pô, meu primeiro CD (original) também foi O Samba Poconé
Que massa! haha! Eu ouvi depois de muitos anos quando escrevi essa edição da newsletter e, cara, envelheceu bem – ou talvez é fruto da minha nostalgia. Obrigado pelo comentário, Rodrigo!
Nossa, viajei agora pra um lugar interno muito bom. O dia que minha mãe comprou o cd dos Titãs e uma edição especial de Legião Urbana. Até hoje sorrio quando ouço qualquer musica desses álbuns tocando em qualquer lugar.
Ah, que massa! É louco como a música tem esse poder de nos transportar para outras épocas. Quando escrevi essa edição ouvi o álbum do Skank e isso desbloqueou algumas memórias por aqui. Foi como se eu estivesse de novo no meu quartinho na casa dos meus pais em Imbituba. Obrigado pelo comentário, Andy!
Memória aleatória de adolescência (que tem a ver c oq vc escreveu) ouvir pela primeira vez o Never Mind The Bollocks do Sex Pistols, na vitrola do meu amigo Pedro Juan, que também me apresentou Ramones, Stray Cats e Suicidal Tendencies quando eu tinha uns 13 anos. Fiquei obcecada, mas depois passou. A banda punk da minha vida é o Clash.
Confesso que invejei essa adolescência haha. Dos punks dessa época também sempre curti mais o Clash. Obrigado pelo comentário, Gaía!
Você imaginando a sua mãe entrando na loja de de discos e me lembrei da minha, que queria me dar um LP de presente em algum momento dos anos 80, e eu escrevi num pedaço de papel pata ela o nome de duas bandas das quais nunca tinha ouvido um acorde até então: Ramones ou The Clash. Ela voltou com o Rocket to Rússia dos Ramones e o resto é história. :)
Hahaha que massa. Adorei. Obrigado pelo comentário, Edu!
Minha adolescência foi há 10 anos atrás e sinto que ainda vivo ela com força em alguns momentos dos 24... Talvez por ter sido tranquila demais há uma década, hoje, tendo um pouco mais de dinheiro, me dou o direito de ficar fora da casinha de vez em quando. O que mais marcou nessa época foi o visual kei - uma série de amizades, de acontecimentos e muito da minha identidade existem por causa de japoneses de visual andrógino tocando um rock pesado. Saudade demais e parece que foi ontem.
Seu site é um luxo pra quem fez ele todo sozinho. Quando eu tinha um tumblr, achava incrível quem aprendia HTML por conta própria e disponibilizava layouts pros nossos bloguinhos (nunca fui tão boa com os códigos, mas me esforçava). E viva a ética punk!
Me senti muito tiozão aqui tendo que jogar no Google "visual kei" hahaha. Essa época não peguei, mas o que você descreveu depois me remete ao movimento emo de 2004/2005 – um momento muito específico da minha história que faz parte da minha identidade até hoje.
E sobre o site, puxa, muito obrigado! Não cheguei a usar o tumblr, mas lembro que no Blogspot também tinha esse rolê de fazer os layouts e disponibilizar-los.
Muito obrigado pelo comentário, Eduarda!
Engraçado você citar essa historia na sua newsletter de hoje. Minha ultima semana foi pensando justamente nas musicas que ouvia na minha adolescencia.
Amava Blink 182 (e eu sei que voce sabe porque a banda tem esse nome, alias só quem gosta sabe rs)
RHCP, Pearl Jam, Guns... Ai bons tempos!
Sei sim! Como na época ainda não existiam redes sociais, eu passava boa parte das minhas tardes procurando curiosidades sobre eles no Google haha.
Bons tempos mesmo! Obrigado pelo comentário, Alda!
parei tudo para ouvir i feel so e voltar no tempo
Nostalgia das brabas.
nem li a news ainda, mas vim comentar só por causa da música. Fazia muuuuuuuuuuuito tempo que não ouvia essa do Box Car Racer
Rapaz, também faz muito tempo que eu não ouvia. Escrevi essa edição ouvindo o álbum em loop haha