vou engajar por motivos de (além de saber que é importante): eis um tópico que está constantemente nas vozes da minha cabeça. moro em Fernando de Noronha (sim) há seis anos. No meio desse tempo, morei também nos Alpes Franceses (olala) por uma temporada; mas aqui vou me ater a Noronha.
nessa ilhazinha, a crise envolve tudo que você falou + o eterno vai e vem de peso na consciência por não estar aproveitando o dia morando em Noronha.
sim, a torre Eiffel vira banal, assim como o morro Dois Irmãos vira costumeiro (e para sempre lindo), mas realmente não dá pra morar em lugar turístico e viver como se não houvesse amanhã, à la turistas. eu preciso passar um sábado de sol (sem alugar um caminhão) estudando – e me remoendo pensando que deveria estar na praia curtindo, afinal, moro em Noronha. é um processo difícil de controlar mentalmente e atrapalha minha disciplina interna. é difícil ter rotina por aqui quando as pessoas na rua estão vivendo o presente adoidado; quando sempre tem uma festa de despedida; quando alguém acabou de chegar pra visitar e você acabada cedendo e indo pro rolê (white people problems, eu sei).
e a gente vira mesmo um tiquinho amargo reclamando dos lugares que estão sempre cheios de pessoas fazendo longos ensaios fotográficos e perguntando onde é a piscina que a Bruna Marquezine tirou tal foto. mas aí eu respiro fundo e penso na tal da empatia: cara, as pessoas juntaram uma grana pra vir aqui conhecer esse pedacinho de paraíso que eu tenho o privilégio de temporariamente chamar de casa.
(não cheguei a lugar algum com esse comentário, mas engajei, bjs)
Aline, acho que o meu texto também não chegou a lugar algum, foi mais um freestyle, então tudo certo hahaha.
Eu adorei o seu comentário! – e ler a visão de alguém que mora em Fernando de Noronha. Não foram 6 anos, mas em 2020 vivi 6 meses na Tailândia e entendo o que você diz sobre a rotina, despedidas e chegadas – isso também rola aqui em Paris, mas nem se compara a um ambiente de praia; outro lifestyle.
Muito obrigado por ter engajado! 🖤
PS: peguei a ref do sábado de sol/alugar um caminhão, ou seja, estamos ficando velhos hahah.
Palpite do comentário sobre a frase em negrito: "o brasileiro ainda está tentando descobrir o significado da "expressão": "o espaço deles". 🤓
Eu acho que a questão do turismo tá mais relacionada ao nível de consciência das pessoas do que o próprio turismo em si.
Morando aqui na Inglaterra, vivemos em cidades como Liverpool por exemplo, que muitos moradores locais não tem a menor consideração pelo bairro onde vivem.
Legal essa outra visão que vocês trouxeram. Em minha viagens percebi esse tipo de coisa principalmente em destinos paradisíacos – em que os próprios locais não respeitam o meio ambiente.
outro dia vi uma matéria sobre o afundamento de Jakarta e fiquei abismado com as imagens de plásticos flutuando em tudo que é canto, mesmo nas áreas mais nobres da cidade.
Acho Paris caótica. Morei em St-Germain-en-Laye por alguns meses e depois mudei para o interior da França. Todas as vezes que saio aqui do meu cantinho para ir pra Paris é como se eu saísse do meu lugar de paz e conforto pra entrar no caos. É uma cidade linda. Adoro visitar para passar uns 3-4 dias, rever os amigos e depois voltar para o meu paraíso particular
Extremamente. Quando fui à Londres, senti uma diferença absurda na limpeza das ruas, eficiência do metrô e na recepção das pessoas em todos os lugares.
Caramba, nem sei por onde começar: morei em Paris e agora moro em Barcelona hahaha E estranhamente me identifico com todos os lados: me lembro de parar em Paris e pensar “caramba, não posso achar isso aqui normal!” E fazer um esforço pra sempre prestar atenção e voltar a me maravilhar. Agora em Barcelona acho que tenho ainda mais noção do privilégio de viver essa experiência. Pego minha filha na escola e vamos a pé pra uma das muitas praças lindas do bairro onde tem um moço fazendo bolhas de sabão e as crianças correndo felizes… olho em volta e realmente me maravilho.
Mas me lembro bem da sensação do incômodo com os turistas em Paris e agora em Bcn. O problema não é ir viajar, é a postura né? Viajar sem querer saber como as coisas funcionam naquela cidade, como ser respeitoso (pq cada país tem seus códigos) e de fato se interessar pelo o que o lugar tem de próprio. O povo sai viajando e consumindo o que há de mais genérico - o que faz com que o comércio local e a cultura sigam sendo apagados. Outro dia perguntei a um amigo onde comer uma boa comida catalã e a resposta dele foi: fora da cidade. Pq o turismo está fazendo muitos dos lugares tradicionais sumirem… triste. E ao mesmo tempo que me incomodo com os turistas, os locais me veem e me tratam como tal. Tudo bem complexo. Mas a pressão tem que ir em cima dos políticos. Não rola sair agredindo os turistas - Mesmo que seja com água.
Feliz de notar que estou por aqui desde antes de vocês se mudarem pra Paris! O tempo voa (especialmente se estou do lado de cá, não pagando aluguel em euro). Mas respondendo sua pergunta, eu moro hoje no Rio, só que longe dos turistas, então sinto zero impacto. Sentia mais quando morava em Petrópolis, mas eu adorava. Me enchia de alegria morar numa cidade bonita e interessante que atraía todo tipo de gente. Antes disso, minha cidadezinha no interior de Minas não tinha nenhum atrativo, então me senti mais integrada ao mundo quando passei a viver num lugar sempre lotado de caras novas. Uma coisa que eu tentei não perder foi o encanto pelo lugar que eu escolhi pra viver, então sempre buscava um olhar diferente, reparar naquelas ruas mais discretas, apenas para me encantar novamente. Deu certo.
Ótimo texto! Pensei em várias opiniões sobre a frase em negrito e, assim como você, não as deixaria públicas. Assim como essa viajante, também estou por aí no mundo, mas tento prestar o mínimo de atenção em como as pessoas agem.
No Japão, praticamente todo mundo respeita o semáforo para pedestres, mesmo sem carros por perto. É difícil, como brasileiro, não acelerar o passo para cruzar a rua, mas, se os locais esperam pacientemente, por que eu, alecrim dourado, não posso?
E é difícil, morando num lugar, não banalizar as atrações turísticas. Pelo menos você terá para sempre essa memória especial sobre seu aniversário ao lado de I. aos pés daquele torre diferentona.
PS: adorei o tour, mesmo com o aguaceiro escadaria abaixo!
Cara, é engraçado, o tal do ser humano nunca está contente. Acho que essa inquietude aparece com o tempo, não importa onde você more, mais cedo ou mais tarde aquilo se torna banal.
Se o morador do local visitado se "pôr no lugar" do outro, vai perceber que pode estar estragando o sonho de alguém quando vem jogar água na pessoa, por exemplo.
Porém, acredito que esse tipo de atitude ocorra devido ao mal comportamento de alguns turistas, como aquela da frase em negrito. Os que são bons que pagam o preço.
O mais irônico desses países que estão furiosos com turistas e imigrantes, é que geralmente foram impérios que saquearam e impuseram suas culturas em outros territórios, e agora estão esbravejando contra a invasão de turistas e imigrantes rsrsrsrsrs
Seria cômico se não fosse trágico, pq parece que as intolerâncias tendem a piorar.
ótimo texto, como sempre. como um grande admirador do Bourdain, tô na espera de um roteiro locals-only nessa newsletter pra quando eu pisar na terrinha do croissant. abraços.
Guilherme, eu agradeço o comentário, de verdade, mas fazer roteiro definitivamente não é comigo haha. Minha maior dica é: faz o que der na telha. Abraço!
Adorei a reflexão. Sinto um pouco isso em Berlim (o turismo em volta) e o quanto ele afeta em alguns momentos do ano porque a cidade fica cheia demais. Mas, ao contrário do que vc fala sobre encantamento, eu continuo deslumbrada com a cidade e em morar aqui. Vejo alguns pontos da cidade e eles ainda me tiram suspiros.
Berlim foi minha primeira viagem fora da América do Sul (2013) e meu primeiro amor – acho que num sentido de que eu não conhecia nada, porém, ainda assim, a cidade me pegou. Ainda não tive a oportunidade de voltar lá, mas adorei o que você compartilhou sobre viver na cidade. Obrigado pelo comentário, Lalai!
Engajando 🫣 sim, sou de uma cidade turística no Estado de SP, praiana, de Santos. Lugar que tem que sair a pé em feriados prolongados pq não dá conta de tanto turista. Inglaterra, Málaga na Espanha e Dubai. Tô cansando de morar em lugares turísticos por tudo que vc falou aí. Explorador é sempre bem vindo, turista já é complicado.
Eita! Acho que no seu caso eu também já estaria meio de saco cheio. É minha primeira experiência como morador de uma cidade com essas características e não consigo me ver aqui no longo prazo. Obrigado pelo comentário, Andrea!
Lisboa é um caso parecido, aliás, irmã gémea. Vivi lá por três anos, agora estou numa cidade bem menor, linda também e com uma qualidade de vida acima da média: Viseu. Não me arrependo, pelo contrário.
vou engajar por motivos de (além de saber que é importante): eis um tópico que está constantemente nas vozes da minha cabeça. moro em Fernando de Noronha (sim) há seis anos. No meio desse tempo, morei também nos Alpes Franceses (olala) por uma temporada; mas aqui vou me ater a Noronha.
nessa ilhazinha, a crise envolve tudo que você falou + o eterno vai e vem de peso na consciência por não estar aproveitando o dia morando em Noronha.
sim, a torre Eiffel vira banal, assim como o morro Dois Irmãos vira costumeiro (e para sempre lindo), mas realmente não dá pra morar em lugar turístico e viver como se não houvesse amanhã, à la turistas. eu preciso passar um sábado de sol (sem alugar um caminhão) estudando – e me remoendo pensando que deveria estar na praia curtindo, afinal, moro em Noronha. é um processo difícil de controlar mentalmente e atrapalha minha disciplina interna. é difícil ter rotina por aqui quando as pessoas na rua estão vivendo o presente adoidado; quando sempre tem uma festa de despedida; quando alguém acabou de chegar pra visitar e você acabada cedendo e indo pro rolê (white people problems, eu sei).
e a gente vira mesmo um tiquinho amargo reclamando dos lugares que estão sempre cheios de pessoas fazendo longos ensaios fotográficos e perguntando onde é a piscina que a Bruna Marquezine tirou tal foto. mas aí eu respiro fundo e penso na tal da empatia: cara, as pessoas juntaram uma grana pra vir aqui conhecer esse pedacinho de paraíso que eu tenho o privilégio de temporariamente chamar de casa.
(não cheguei a lugar algum com esse comentário, mas engajei, bjs)
Aline, acho que o meu texto também não chegou a lugar algum, foi mais um freestyle, então tudo certo hahaha.
Eu adorei o seu comentário! – e ler a visão de alguém que mora em Fernando de Noronha. Não foram 6 anos, mas em 2020 vivi 6 meses na Tailândia e entendo o que você diz sobre a rotina, despedidas e chegadas – isso também rola aqui em Paris, mas nem se compara a um ambiente de praia; outro lifestyle.
Muito obrigado por ter engajado! 🖤
PS: peguei a ref do sábado de sol/alugar um caminhão, ou seja, estamos ficando velhos hahah.
Palpite do comentário sobre a frase em negrito: "o brasileiro ainda está tentando descobrir o significado da "expressão": "o espaço deles". 🤓
Eu acho que a questão do turismo tá mais relacionada ao nível de consciência das pessoas do que o próprio turismo em si.
Morando aqui na Inglaterra, vivemos em cidades como Liverpool por exemplo, que muitos moradores locais não tem a menor consideração pelo bairro onde vivem.
Hahahaha pois então. Prefiro não comentar 👀
Legal essa outra visão que vocês trouxeram. Em minha viagens percebi esse tipo de coisa principalmente em destinos paradisíacos – em que os próprios locais não respeitam o meio ambiente.
Obrigado pelo comentário!
outro dia vi uma matéria sobre o afundamento de Jakarta e fiquei abismado com as imagens de plásticos flutuando em tudo que é canto, mesmo nas áreas mais nobres da cidade.
Eu, que nunca fui turista, sempre sinto que estou ouvindo um amigo contar suas vivências pelo mundo quando leio seus textos.
Fico feliz em ler isso, Anna. E, quando tiver oportunidade, seja você a turista! Viajar é bom demais. Obrigado pelo comentário!
Acho Paris caótica. Morei em St-Germain-en-Laye por alguns meses e depois mudei para o interior da França. Todas as vezes que saio aqui do meu cantinho para ir pra Paris é como se eu saísse do meu lugar de paz e conforto pra entrar no caos. É uma cidade linda. Adoro visitar para passar uns 3-4 dias, rever os amigos e depois voltar para o meu paraíso particular
Assino embaixo. Paris é romantizada demais, né? Obrigado pela contribuição, Talita!
Extremamente. Quando fui à Londres, senti uma diferença absurda na limpeza das ruas, eficiência do metrô e na recepção das pessoas em todos os lugares.
Caramba, nem sei por onde começar: morei em Paris e agora moro em Barcelona hahaha E estranhamente me identifico com todos os lados: me lembro de parar em Paris e pensar “caramba, não posso achar isso aqui normal!” E fazer um esforço pra sempre prestar atenção e voltar a me maravilhar. Agora em Barcelona acho que tenho ainda mais noção do privilégio de viver essa experiência. Pego minha filha na escola e vamos a pé pra uma das muitas praças lindas do bairro onde tem um moço fazendo bolhas de sabão e as crianças correndo felizes… olho em volta e realmente me maravilho.
Mas me lembro bem da sensação do incômodo com os turistas em Paris e agora em Bcn. O problema não é ir viajar, é a postura né? Viajar sem querer saber como as coisas funcionam naquela cidade, como ser respeitoso (pq cada país tem seus códigos) e de fato se interessar pelo o que o lugar tem de próprio. O povo sai viajando e consumindo o que há de mais genérico - o que faz com que o comércio local e a cultura sigam sendo apagados. Outro dia perguntei a um amigo onde comer uma boa comida catalã e a resposta dele foi: fora da cidade. Pq o turismo está fazendo muitos dos lugares tradicionais sumirem… triste. E ao mesmo tempo que me incomodo com os turistas, os locais me veem e me tratam como tal. Tudo bem complexo. Mas a pressão tem que ir em cima dos políticos. Não rola sair agredindo os turistas - Mesmo que seja com água.
Eu amei o seu comentário em vários níveis hahaha.
Não só concordo com tudo, como adorei ler as experiências de quem viveu/vive em Paris/Barcelona.
Obrigado pela contribuição, Lena! De verdade. O seu comentário contribuiu muito com a discussão.
Feliz de notar que estou por aqui desde antes de vocês se mudarem pra Paris! O tempo voa (especialmente se estou do lado de cá, não pagando aluguel em euro). Mas respondendo sua pergunta, eu moro hoje no Rio, só que longe dos turistas, então sinto zero impacto. Sentia mais quando morava em Petrópolis, mas eu adorava. Me enchia de alegria morar numa cidade bonita e interessante que atraía todo tipo de gente. Antes disso, minha cidadezinha no interior de Minas não tinha nenhum atrativo, então me senti mais integrada ao mundo quando passei a viver num lugar sempre lotado de caras novas. Uma coisa que eu tentei não perder foi o encanto pelo lugar que eu escolhi pra viver, então sempre buscava um olhar diferente, reparar naquelas ruas mais discretas, apenas para me encantar novamente. Deu certo.
O tempo voa, né? haha
Cara, eu viajei algumas vezes para o Rio – programas bem de turista mesmo – e adoraria passar um tempo maior na cidade, tentar viver como um carioca.
Esse negócio do encanto, sei lá, eu acho difícil perder ele quando a cidade é o Rio, mas quando o assunto é Paris, sei lá de novo, é diferente haha.
Obrigado pelo comentário, Nathália!
É, de fato, estamos falando de dois dos lugares mais lindos do mundo. Se isso não é privilégio, não sei o que é!
Ótimo texto! Pensei em várias opiniões sobre a frase em negrito e, assim como você, não as deixaria públicas. Assim como essa viajante, também estou por aí no mundo, mas tento prestar o mínimo de atenção em como as pessoas agem.
No Japão, praticamente todo mundo respeita o semáforo para pedestres, mesmo sem carros por perto. É difícil, como brasileiro, não acelerar o passo para cruzar a rua, mas, se os locais esperam pacientemente, por que eu, alecrim dourado, não posso?
E é difícil, morando num lugar, não banalizar as atrações turísticas. Pelo menos você terá para sempre essa memória especial sobre seu aniversário ao lado de I. aos pés daquele torre diferentona.
PS: adorei o tour, mesmo com o aguaceiro escadaria abaixo!
Cara, esse negócio do Japão sobre a faixa para pedestres explica MUITA coisa, né?
Enfim.
Muito obrigado por compartilhar a experiência de vocês! Feliz que curtiram o tour – desde então NUNCA choveu tanto em Paris hahaha
Cara, é engraçado, o tal do ser humano nunca está contente. Acho que essa inquietude aparece com o tempo, não importa onde você more, mais cedo ou mais tarde aquilo se torna banal.
Se o morador do local visitado se "pôr no lugar" do outro, vai perceber que pode estar estragando o sonho de alguém quando vem jogar água na pessoa, por exemplo.
Porém, acredito que esse tipo de atitude ocorra devido ao mal comportamento de alguns turistas, como aquela da frase em negrito. Os que são bons que pagam o preço.
Eu concordo com tudo – até porque adotei uma posição de só concordar (quando o assunto é viagem) hahaha.
Não tô aqui pra cagar regra, mas pra gerar o debate.
Obrigado pelo comentário, Ronaldo!
Adorei o texto, Matheus!
O mais irônico desses países que estão furiosos com turistas e imigrantes, é que geralmente foram impérios que saquearam e impuseram suas culturas em outros territórios, e agora estão esbravejando contra a invasão de turistas e imigrantes rsrsrsrsrs
Seria cômico se não fosse trágico, pq parece que as intolerâncias tendem a piorar.
Eu penso MUITO sobre isso e dedicaria uma edição só sobre o assunto, mas acho que ainda nao é o momento. Obrigado pelo comentário, Raisa!
Muito bem observado 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Matheus, faça um esforço para aprender francês, essa língua maravilhosa - ainda que os franceses, agora, prefiram falar inglês.
Estou tentando :)
Obrigado pelo comentário, Maria!
Se tudo der certo, até o final do ano eu passo aí pra visitar meu casalzin favorito, morrendo de saudades. ♡
Obs: obrigado por indicar meu experimento. Sexta-feira sai o resultado da segunda semana :D
Só venha! Lugar pra ficar você tem 🖤
Obrigado pelo comentário, meu caro! Saudades!
ótimo texto, como sempre. como um grande admirador do Bourdain, tô na espera de um roteiro locals-only nessa newsletter pra quando eu pisar na terrinha do croissant. abraços.
Guilherme, eu agradeço o comentário, de verdade, mas fazer roteiro definitivamente não é comigo haha. Minha maior dica é: faz o que der na telha. Abraço!
Adorei a reflexão. Sinto um pouco isso em Berlim (o turismo em volta) e o quanto ele afeta em alguns momentos do ano porque a cidade fica cheia demais. Mas, ao contrário do que vc fala sobre encantamento, eu continuo deslumbrada com a cidade e em morar aqui. Vejo alguns pontos da cidade e eles ainda me tiram suspiros.
Berlim foi minha primeira viagem fora da América do Sul (2013) e meu primeiro amor – acho que num sentido de que eu não conhecia nada, porém, ainda assim, a cidade me pegou. Ainda não tive a oportunidade de voltar lá, mas adorei o que você compartilhou sobre viver na cidade. Obrigado pelo comentário, Lalai!
Engajando 🫣 sim, sou de uma cidade turística no Estado de SP, praiana, de Santos. Lugar que tem que sair a pé em feriados prolongados pq não dá conta de tanto turista. Inglaterra, Málaga na Espanha e Dubai. Tô cansando de morar em lugares turísticos por tudo que vc falou aí. Explorador é sempre bem vindo, turista já é complicado.
Eita! Acho que no seu caso eu também já estaria meio de saco cheio. É minha primeira experiência como morador de uma cidade com essas características e não consigo me ver aqui no longo prazo. Obrigado pelo comentário, Andrea!
Lisboa é um caso parecido, aliás, irmã gémea. Vivi lá por três anos, agora estou numa cidade bem menor, linda também e com uma qualidade de vida acima da média: Viseu. Não me arrependo, pelo contrário.