Sério, a trilha sonora desse texto. 😭 Impecável. You want it darker, we kill the flame.
"Minha Tailândia" até o momento é Florianópolis. Me sinto até um pouco brega de falar tanto de Floripa assim, mas não é a toa que chamam lá de Ilha da Magia... Acho que nas últimas vezes que estive lá, fui capaz de entender, sentir e viver umas coisas que em São Paulo são simplesmente impossíveis. Quando a gente cresce no meio do concreto, acho que viver mesmo que temporariamente num lugar rodeado de natureza em todo canto muda radicalmente a química do cérebro. Mas toda vez que começo a romantizar demais, meu cérebro lembra que lá é o lugar com a especulação imobiliária mais absurda que já vi no país.
Há umas semanas atrás mandei um texto seu de "Há algo de podre no reino da Tailândia" pra minha melhor amiga e ela foi precisa no feedback: "o jeito que ele escreve faz parecer que a gente tá ali no meio". Toda vez que você escreve sobre a Tailândia dá vontade de parcelar uma passagem e ir pra lá amanhã. Com essa news não poderia ser diferente.
Espero poder conhecer lá em breve a partir do seu olhar e poder fazer outras sinapses a partir do meu.
Minha Tailândia é Florianópolis. Desde que pisei nessa ilha no verão de 2006, me encantei. Não à toa, morei por quase oito anos (2010–2017) nessa ilha, que foi e ainda é o meu lugar no mundo. Descobri que sou insular. Saí de uma ilha para morar em outra. Mas Floripa continua na minha alma e no meu coração.
Vamos passar vários dias em Koh Phangan por sua culpa, pois, afinal de contas, você é um influenciador digital (muitos risos imaginando sua reação ao ler isto).
Estou tentando provar vários pratos tailandeses, e todos me agradaram até agora. Mas o pad thai, que veio com amendoim, foi o melhor disparado. Farang, né? E onde fica o melhor stir fried cashew nuts do mundo, em Koh Phangan?
Se te anima, os últimos dias, em Koh Tao, são de muita chuva, falta de energia e estrangeiros (como nós) nas ruas. Mas, independente disso, os valores são bem mais amigáveis do que em Paris.
Um abraço da Tailândia, uma terra conquistadora de corações farangs
Escorreu uma lágrima aqui, Matheus. Não sei se porque eu venho estudado budismo e muita coisa tem feito sentido pra mim; se porque me emociona essa capacidade do ser humano de ter fé - no outro, na vida e principalmente em si; ou se porque me peguei pensando que raios tô fazendo da minha vida que não tô indo atrás das minhas Tailândias. Qualquer que seja a resposta, obrigada.
Minha Tailândia é Buenos Aires. Apesar de perto já fui apenas 2 vezes. E o que me atrai é a cultura de se ter cultura, muitos museus, muitas coisas populares a céu aberto. Nas duas vezes que fui a BA fiquei no centro e fizemos tudo a pé. To querendo voltar uma 3ª vez no final do ano.
Bom saber pelo seu texto que na Tailândia as pessoas pedem para ser melhores em seus desejos. Aqui na terra tupininquim cada vez a teocracia da prosperidade pede casa, carro, milhões. Pelo seu texto ainda posso acreditar que existe vida no desprendimento. Obrigado, Matheus. Abraço.
O melhor Kao Soi de Chiang Mai. Tenho uma foto no mesmo lugar. Amei a citação, mas me remeteu a Sankofa — minha primeira tatuagem, que falei em dos meus textos por aqui. Que diz que pra gente conseguir em frente a gente precisa entender a abraçar o passado. Perca o contato, mas lembre da razão de ter perdido. E, numa meia noite de graus negativos europeia do lado de cá: obrigada pelo texto.
Não sei se foi o ponto de partida. No hoje chamado ensino fundamental, na minha época o primário, de uma escola pública bem no interior de SC, fiquei mais que encantada com um mundo chamado Grécia. Grudou na alma, de tal forma, que aos 26, "inesperadamente" recebi o convite de uma colega de trabalho, mais ou menos amiga, para passar as férias no pais grego. Era outra época, a paridade do dólar de 1 pra 1. Passagem parcelada por 1 ano, mochila nas costas e lá fomos nós. Em determinado momento da viagem eu senti muito forte e verbalizei que aquele era meu lugar de equilíbrio no mundo. Ainda é.
Eu não acordo pensando na Tailândia, mas faço isso ao ler esse texto. Era janeiro de 2019 quando experimentei o primeiro khao soi da minha vida em Chiang Mai (de suar a nuca), dois dias após ter feito minha gao yard com um monge (?) na região metropolitana da cidade e uma semana antes de pedir minha esposa em casamento (mas isso foi no Vietnã e é uma outra história). Parabéns pelo relato!
Cara, acho sua escrita fantástica. Sou cristã e seu texto me levou a refletir sobre como tenho sido com relação a minha fé, se tenho realmente deixado Ele levar minhas ansiedades, medos e confiado no trabalho dEle sobre mim... Que devo fixar meus olhos no Cristo que veio a esse mundo e andou como um de nós aqui.
Por isso gosto muito de ler seus textos, porque mesmo que não esteja vivendo as situações que você vive, os seus dilemas e crenças, você é capaz de nos absorver de tal forma que acabo refletindo sobre mim.
Só posso te agradecer e dizer que mal vejo a hora de poder ler suas obras. Boa sorte com o processo de escrita.
Minha Tailândia é a Tailândia mesmo. Há um ano eu prometi que mudaria pra lá. Estava em Chiang Mai em novembro passado, mas não consegui participar do festival das luzes; em compensação, conheci Pai - um lugar que me despedi chorando, literalmente. Tailândia é esse mundo à parte, esse portal, essa esperança de um lugar feito de pessoas melhores, ok, tem um pouco de romantização aqui, eu sei.
Anyway, espero cumprir minha promessa em breve e voltar para o paraíso na terra.
Eu também, sempre estou pronta para voltar para a Ásia, especialmente quando falamos de Tailândia e Indonésia que tem todo o meu coração. Vários dias acordo pensando como seria acordar lá. Adorei as referências e também amo khao soi <3
A minha Tailândia é Brighton, e também Hastings e Londres (podem ser as três no mesmo país né? ;) Essas cidades da Inglaterra tem uma conexão especial comigo. Voltei recentemente de Brighton, onde morei por um mês...mas é como se tivesse vivido uma vida inteira lá. Caminhei por ruas, pela orla e na própria casa que fiquei havia uma aura de como se eu conhecesse a cidade e a casa desde sempre.
Cara, eu tenho vivido uma crise existencial tão forte que nem sei se essa versão de mim é a correta, se a correta é uma que já passou ou se é outra que ainda é barro, sem formato definido.
Sobre escrever o romance à partir de Paris, pense que você ainda tem a vantagem de já ter vivido na Tailândia. E os escritores que fazem ficção sobre planetas sem nem ter ido lá?
Sério, a trilha sonora desse texto. 😭 Impecável. You want it darker, we kill the flame.
"Minha Tailândia" até o momento é Florianópolis. Me sinto até um pouco brega de falar tanto de Floripa assim, mas não é a toa que chamam lá de Ilha da Magia... Acho que nas últimas vezes que estive lá, fui capaz de entender, sentir e viver umas coisas que em São Paulo são simplesmente impossíveis. Quando a gente cresce no meio do concreto, acho que viver mesmo que temporariamente num lugar rodeado de natureza em todo canto muda radicalmente a química do cérebro. Mas toda vez que começo a romantizar demais, meu cérebro lembra que lá é o lugar com a especulação imobiliária mais absurda que já vi no país.
Há umas semanas atrás mandei um texto seu de "Há algo de podre no reino da Tailândia" pra minha melhor amiga e ela foi precisa no feedback: "o jeito que ele escreve faz parecer que a gente tá ali no meio". Toda vez que você escreve sobre a Tailândia dá vontade de parcelar uma passagem e ir pra lá amanhã. Com essa news não poderia ser diferente.
Espero poder conhecer lá em breve a partir do seu olhar e poder fazer outras sinapses a partir do meu.
Pés no chão e paciência no processo.
Obrigada pelo texto ❤️
Floripa é demais, né? Como falei em outro comentário aqui, acho que se um dia voltar para o Brasil, Floripa será minha casa.
E que massa saber sobre a reação da sua amiga com o texto! hehe! Obrigado por compartilhar – e pelo comentário!
Minha Tailândia é Florianópolis. Desde que pisei nessa ilha no verão de 2006, me encantei. Não à toa, morei por quase oito anos (2010–2017) nessa ilha, que foi e ainda é o meu lugar no mundo. Descobri que sou insular. Saí de uma ilha para morar em outra. Mas Floripa continua na minha alma e no meu coração.
Ahh, coisa boa! Caso um dia volte para o Brasil, imagine que Floripa se torne a minha morada. Obrigado pelo comentário, Pauliny!
Vamos passar vários dias em Koh Phangan por sua culpa, pois, afinal de contas, você é um influenciador digital (muitos risos imaginando sua reação ao ler isto).
Estou tentando provar vários pratos tailandeses, e todos me agradaram até agora. Mas o pad thai, que veio com amendoim, foi o melhor disparado. Farang, né? E onde fica o melhor stir fried cashew nuts do mundo, em Koh Phangan?
Se te anima, os últimos dias, em Koh Tao, são de muita chuva, falta de energia e estrangeiros (como nós) nas ruas. Mas, independente disso, os valores são bem mais amigáveis do que em Paris.
Um abraço da Tailândia, uma terra conquistadora de corações farangs
Que invejinha boa haha :)
Pad thai também é meu favorito – e tem que ter o amendoim! haha
O melhor stir fried cashew nuts fica na KC Kitchen, pertinho do Pum Pui.
Muito obrigado pelo comentário, Faraó! Aproveitem muito a Tailândia!
Escorreu uma lágrima aqui, Matheus. Não sei se porque eu venho estudado budismo e muita coisa tem feito sentido pra mim; se porque me emociona essa capacidade do ser humano de ter fé - no outro, na vida e principalmente em si; ou se porque me peguei pensando que raios tô fazendo da minha vida que não tô indo atrás das minhas Tailândias. Qualquer que seja a resposta, obrigada.
Ahh, que demais. Que comentário bacana. Obrigado, Julia!
Minha Tailândia é Buenos Aires. Apesar de perto já fui apenas 2 vezes. E o que me atrai é a cultura de se ter cultura, muitos museus, muitas coisas populares a céu aberto. Nas duas vezes que fui a BA fiquei no centro e fizemos tudo a pé. To querendo voltar uma 3ª vez no final do ano.
BA é incrível! Saudades de lá. Obrigado pelo comentário, Sthéfano!
Bom saber pelo seu texto que na Tailândia as pessoas pedem para ser melhores em seus desejos. Aqui na terra tupininquim cada vez a teocracia da prosperidade pede casa, carro, milhões. Pelo seu texto ainda posso acreditar que existe vida no desprendimento. Obrigado, Matheus. Abraço.
Pois então... Ocidente e oriente tem algumas diferenças nesse sentido; e ultimamente tô mais para o oriente. Obrigado pelo comentário, Samuel!
O melhor Kao Soi de Chiang Mai. Tenho uma foto no mesmo lugar. Amei a citação, mas me remeteu a Sankofa — minha primeira tatuagem, que falei em dos meus textos por aqui. Que diz que pra gente conseguir em frente a gente precisa entender a abraçar o passado. Perca o contato, mas lembre da razão de ter perdido. E, numa meia noite de graus negativos europeia do lado de cá: obrigada pelo texto.
Ahhh, que demais! Adorei o significado da tatuagem. Obrigado pelo comentário, Andy!
Não sei se foi o ponto de partida. No hoje chamado ensino fundamental, na minha época o primário, de uma escola pública bem no interior de SC, fiquei mais que encantada com um mundo chamado Grécia. Grudou na alma, de tal forma, que aos 26, "inesperadamente" recebi o convite de uma colega de trabalho, mais ou menos amiga, para passar as férias no pais grego. Era outra época, a paridade do dólar de 1 pra 1. Passagem parcelada por 1 ano, mochila nas costas e lá fomos nós. Em determinado momento da viagem eu senti muito forte e verbalizei que aquele era meu lugar de equilíbrio no mundo. Ainda é.
Que história incrível, Gloriana. Obrigado pelo comentário!
Bonito demais. Me deu saudade de Bangkok (e me fez lembrar dessa loucura aqui, nos idos de 2012...): https://vimeo.com/showcase/3897121 (o Ep.9)
Caramba, procurei essa série por anos. Lembro quando passava no Canal Brasil (?). Obrigado pelo link, João. Vou maratonar por aqui.
Eu não acordo pensando na Tailândia, mas faço isso ao ler esse texto. Era janeiro de 2019 quando experimentei o primeiro khao soi da minha vida em Chiang Mai (de suar a nuca), dois dias após ter feito minha gao yard com um monge (?) na região metropolitana da cidade e uma semana antes de pedir minha esposa em casamento (mas isso foi no Vietnã e é uma outra história). Parabéns pelo relato!
Wow! Que demais, Alexandre. Muito obrigado pelo comentário!
a minha tailândia é bem clichê: paris. sempre tento encaixar em alguma viagem, nem que seja uma escala no aeroporto para comprar macarrons. hahaha
Hahah boa! Também adoro um bom clichê – que existem por um motivo. Obrigado pelo comentário, Pedro!
Cara, acho sua escrita fantástica. Sou cristã e seu texto me levou a refletir sobre como tenho sido com relação a minha fé, se tenho realmente deixado Ele levar minhas ansiedades, medos e confiado no trabalho dEle sobre mim... Que devo fixar meus olhos no Cristo que veio a esse mundo e andou como um de nós aqui.
Por isso gosto muito de ler seus textos, porque mesmo que não esteja vivendo as situações que você vive, os seus dilemas e crenças, você é capaz de nos absorver de tal forma que acabo refletindo sobre mim.
Só posso te agradecer e dizer que mal vejo a hora de poder ler suas obras. Boa sorte com o processo de escrita.
Que comentário legal, Diná. Muito obrigado pela generosidade!
Minha Tailândia é a Tailândia mesmo. Há um ano eu prometi que mudaria pra lá. Estava em Chiang Mai em novembro passado, mas não consegui participar do festival das luzes; em compensação, conheci Pai - um lugar que me despedi chorando, literalmente. Tailândia é esse mundo à parte, esse portal, essa esperança de um lugar feito de pessoas melhores, ok, tem um pouco de romantização aqui, eu sei.
Anyway, espero cumprir minha promessa em breve e voltar para o paraíso na terra.
Kop Khun ka pelo texto!
Ahhh, coisa boa! Sabe que ainda não tive a chance de conhecer Pai? Tá (mais um) bom motivo para voltar hehe :)
Muito obrigado pelo comentário!
Eu também, sempre estou pronta para voltar para a Ásia, especialmente quando falamos de Tailândia e Indonésia que tem todo o meu coração. Vários dias acordo pensando como seria acordar lá. Adorei as referências e também amo khao soi <3
Bom demais esse lado do mundo, né? Obrigado pelo comentário, Angela!
A minha Tailândia é Brighton, e também Hastings e Londres (podem ser as três no mesmo país né? ;) Essas cidades da Inglaterra tem uma conexão especial comigo. Voltei recentemente de Brighton, onde morei por um mês...mas é como se tivesse vivido uma vida inteira lá. Caminhei por ruas, pela orla e na própria casa que fiquei havia uma aura de como se eu conhecesse a cidade e a casa desde sempre.
Adorei! Tenho muita vontade de conhecer Brighton. Obrigado pelo comentário, Niciane!
Cara, eu tenho vivido uma crise existencial tão forte que nem sei se essa versão de mim é a correta, se a correta é uma que já passou ou se é outra que ainda é barro, sem formato definido.
Sobre escrever o romance à partir de Paris, pense que você ainda tem a vantagem de já ter vivido na Tailândia. E os escritores que fazem ficção sobre planetas sem nem ter ido lá?
Hahahha eu ri com a segunda parte do seu comentário. Grande abraço, Ronaldo!