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Clube #27 – Como perder o medo de se vender (feat. Yna Marson)

Clube #27 – Como perder o medo de se vender (feat. Yna Marson)

AGOSTO/25 - Confira as informações sobre o encontro #27 do Clube Passageiro.

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Matheus de Souza
e
Yna Marson
ago 13, 2025
∙ Pago
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Clube #27 – Como perder o medo de se vender (feat. Yna Marson)
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O Clube Passageiro é uma comunidade que se encontra uma vez por mês para papear sobre escrita, produção de conteúdo, monetização, livros, viagens e aleatoriedades.

Para participar dos bate-papos mensais e ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, basta assinar um dos planos pagos da newsletter – assinantes pagos da newsletter Passageiro também têm acesso a uma edição extra e mensal com os bastidores do processo de escrita do meu primeiro romance.

Desde maio de 2023, quando o Clube Passageiro foi fundado, mais de 20 encontros com os mais variados temas foram realizados – e assinantes do Plano Vitalício têm acesso a todo o acervo (são mais de 50h de conteúdo!).

Assim que você escolher um dos planos disponíveis, receberá um e-mail com as instruções para participar da comunidade exclusiva no Telegram e dos encontros mensais via Google Meet.

Assine o Clube Passageiro


🎧 Para ler ouvindo1: Ego Death At A Bachelorette Party, por Hayley Willians.
Sarah Jessica Parker como Carrie Bradshaw em “Sex and the City”.
✍️ Por Matheus de Souza
Escritor e viajante. Autor de Nômade Digital, livro finalista do Prêmio Jabuti.

1.

Em 2013, aos 24 anos, decidi: quero ser escritor. Criei um blog, escrevi umas crônicas e, evidentemente, nada aconteceu.

Em 2015, aos 26 anos, comecei a escrever no LinkedIn. Não crônicas, mas textos sobre a minha área de atuação da época: marketing. Ainda que técnicos, eu tentava dar uma pegada mais literária para os artigos. Deu certo. Passei a abordar outros temas mais “LinkedIanos”, como produtividade e desenvolvimento pessoal (para não chamar de autoajuda), deu mais certo ainda.

Em 2016, aos 27 anos, saí na primeira lista de Top Voices do LinkedIn, um reconhecimento aos produtores de conteúdo mais influentes da rede profissional naquele ano. De uma hora para outra, me vi ganhando mais com frilas de redação (que a turma hoje chama de “copy”) que arrumava no LinkedIn do que como CLT. Tinha dinheiro suficiente na conta para me demitir de um emprego que odiava para, finalmente, tentar… escrever o que gostaria de escrever?

Em 2017, aos 28 anos, ainda com as pretensões literárias que tinha aos 24, identifico uma demanda reprimida entre minha crescente audiência no LinkedIn: as pessoas queriam aprender a fazer aquilo que eu tinha feito; queriam ser vistas, queriam conquistar clientes, queriam se demitir de empregos que odiavam. Eu não tinha mais horas na agenda para atender novos clientes. O mercado de infoprodutos engatinhava no Brasil. Decido “escalar” meu pequeno negócio, como dizem os empreendedores digitais, e gravo um curso online chamado Marketing Pessoal e Produção de Conteúdo no LinkedIn. Pensei duas, três, quatro, cinco vezes sobre gravar ou não o tal curso. “O que as pessoas vão achar de mim? E se acharem que sou um charlatão?”. O curso vendeu muito bem2. Suficiente para que eu, agora, demitisse os meus clientes. Mais tempo livre para escrever o que eu gostaria de escrever.

Ainda em 2017, já vivendo do curso de LinkedIn e de projetos esporádicos, começo a viajar o mundo enquanto trabalho de forma remota. Chamam isso de nomadismo digital. Passo a documentar a jornada no LinkedIn, não apenas com dicas, mas trago crônicas das minhas viagens para a rede profissional. Dá certo.

Em 2018, aos 29 anos, recebo um convite da Autêntica Business, selo do Grupo Autêntica, para escrever um livro sobre nomadismo digital. Marcelo Amaral, meu generoso editor, disse gostar dos meus textos no LinkedIn. Foi assim que fui descoberto pelo pessoal da editora. Foi por isso que apostaram em mim.

Em 2019, aos 30 anos, publico Nômade Digital.

Em 2020, aos 31 anos, sou finalista do Prêmio Jabuti com Nômade Digital.

Tudo isso – e o que veio depois; e veio bastante coisa! – só aconteceu porque, lá atrás, perdi o medo de me vender.

2.

Em 2024, aos 35 anos, lancei a Mentoria Monetize, um programa individual e personalizado para ajudar artistas e profissionais criativos a monetizarem o seu conhecimento. Nessa altura da vida, eu já não estava nem aí para o que os outros iam pensar. “Guru?”. Tanto faz. Se tem um assunto que tenho propriedade para falar, acho que é esse.

Na Mentoria, tive a chance de conhecer muita gente legal. Sabe aquele clichê sobre como “professores aprendem mais com os alunos do que o contrário?”. É real.

Umas dessas pessoas que conheci na Mentoria foi a Yna Marson, da Desejante, uma das newsletters mais interessantes do Substack.

Em “pra que escolher entre arte e dinheiro?”, texto recente da Desejante, ela escreve:

“(…)não passa um dia sequer sem que eu leia algum comentário, conteúdo ou notes das pessoas reclamando dos criadores que falam, pensam e estudam sobre como aumentar suas métricas e receita.

eu entendo quem quer criar por amor e entendo também quem só quer consumir uns conteúdos gostosos para dar um tempo das cobranças e do caos do mundo capitalista.

mas…

nós que decidimos que o que criamos será nosso ganha-pão não podemos deixar de pensar em números. e isso não é nada gostoso pra gente. nós sentimos um desconforto enorme quando precisamos criar um conteúdo de venda com frases persuasivas, preços e prazos. mas ou é isso ou é vender o nosso tempo em um trabalho tradicional. e nós não queremos isso. nós já tentamos, acredite.

porque estamos todos tentando viver melhor, com nossas contas e nossa saúde mental em dia num sistema que não é nada gentil, mas que é nossa realidade.

eu realmente acho que se queremos que a arte seja um caminho possível, precisamos enxergá-la como trabalho. é mundano, é negócio, é concreto. não pra todo mundo, mas para quem a tem como profissão, sim.

isso não significa que precisamos criar de maneira rasa ou seguindo tendências que não nos contemplam. existem dois papéis aqui: a criativa e a administradora. o que você cria é seu, é único e precisa continuar sendo. agora, as estratégias que você vai utilizar para que sua arte seja vista e consumida precisam ser uma coisa à parte. é aqui que jogar minimamente o jogo se torna essencial.

artistas, por favor, saiam dessa ilusão de que cobrar e vender corrompe. queiram crescer, prosperar, pagar suas contas e bancar os seus sonhos com a sua arte. façam isso acontecer. sem papo de guru porque ninguém aqui é besta: pensem, estudem e falem sobre dinheiro. entendam como funcionam as plataformas que vocês distribuem seus trabalhos, escolham as que mais fazem sentido pra vocês e vão com tudo mesmo.

ninguém deveria ser mal visto por tentar viver como deseja.”

Dito isso, é com grande honra que recebo a Yna no encontro de agosto do Clube Passageiro. Bateremos um papo leve sobre como perder o medo de se vender. Nada de fórmulas mágicas, nada de “você tem que fazer isso!” ou “você tem que fazer aquilo!”; apenas uma sessão de terapia em grupo.

Para participar, basta assinar um dos planos pagos da newsletter Passageiro (ó eu aqui vendendo; não dói, viu?).

Conheça os planos do Clube Passageiro


🗓️ O que você precisa saber sobre o bate-papo com Yna Marson

  • Tema: Como perder o medo de se vender.

  • Data: 21 de agosto de 2025.

  • Horário: 19h de Brasília.

  • Duração: 1h30.

  • Como participar: inscrevendo-se em qualquer um dos planos pagos do Clube Passageiro.

Quero participar do bate-papo


🗓️ Encontro anterior (julho/2025)


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Matheus de Souza e Bruno Clozel
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Jul 29
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Yna Marson
escritora, artista e mentora. guio mulheres deliciosamente caóticas e criativas a abraçarem o desejo, honrando os efeitos colaterais de existirem.
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