Matheus, é tão bonito ver um conterrâneo de Imbituba vivendo da escrita e dividindo com a gente suas experiências de forma tão genuína.
Seu texto me fez revisitar aquela sensação mágica de estar em um lugar pela primeira vez, algo que só quem já se permitiu o novo pode compreender. Quando estivemos em Paris, eu e meu marido caminhávamos pelas ruas e muitas vezes eu me beliscava pra ter certeza de não estava sonhando…
A impressão que tenho é que você abraçou o mundo com curiosidade tendo que lidar com situações e emoções desafiadoras. E agora, morando em Paris, me pergunto: Por que você escolheu morar em Paris?
Fiquei pensando sobre quando o extraordinário se torna cotidiano, ainda podemos nos reinventar para enxergar a beleza que nos cerca?
Que sua jornada siga nos mostrando o quanto é possível encontrar novas formas de viver e sentir. Abraços de Imbituba!
Que alegria receber o comentário de uma conterrânea!
Ainda que Paris seja o meu cotidiano há quase 2 anos, tento tirar pelo menos 1 dia na semana para sentar num café sem pressa e simplesmente observar as pessoas na rua. Gosto de olhar principalmente o comportamento dos turistas, geralmente deslumbrados com o mesmo olhar que você cita aqui; um olhar que talvez eu tenha perdido, mas que gosto de ver nos outros.
Dá-lhe um retorno de Saturno bem vivido (a famosa crise dos 30) hehe! “Pretende entrar numa mentoria? Entre!” Haha! Viver o agora é sempre um grande ensinamento aqui também 👏🏼
Olha, bem vivido até demais – acho que por isso essa sensação de JOMO próximo aos 40 haha. E adorei o comentário! Muito obrigado, Ellen! Ansioso pro início da mentoria!
"perto dos 40 eu não tenho mais tempo a perder em filas geradas ou não por vídeos virais do Tik Tok; eu prefiro ver o tempo passar pela janela de um café qualquer em Amsterdam; e não aquele tipo de café." (2)
Cara, não senti tanto os 30, mas a crise dos 40 bateu forte aqui.
Gosto muito de ler tuas news porque ela me faz pensar numa vida que não vivi. Tive filha cedo e o sonho do nomadismo teve que esperar e, agora que minha filha atingiu a maioridade, tenho pais idosos e com dificuldades.
Nada de (grandes) arrependimentos aqui: minha filha é linda, está "bem criada" e eu pude ter experiencias maravilhosas com a paternidade. Acompanhei minha mãe na luta vitoriosa contra o cancer aos 76 anos. Mas trabalhei feito um louco nos últimos 20 e sinto que perdi um pouco o meu tempo com isso
Penso que o nomadismo, se não iniciado cedo, é como o cavalo encilhado que só passa uma vez. Se você não monta, perde a viagem. Mas já não tenho mais FOMO. Os planos estão lá, alguns não tenho mais saúde física pra concretizar, mas outros ainda são possíveis e é nesses que pretendo me ater.
Acho que pesei o clima 😂. Tenha certeza de que acho teu texto inspirador.
Abraço!
PS: faço aniversário em 26 de maio e sofri muito com o estereótipo do geminiano.
Pablo, acho que algo que rola muito é a comparação, né? Exemplo: vivi um monte de parada massa, mas não tenho uma filha adolescente (ou uma filha!) pra trocar ideia. Não tem certo e errado; cada um vai construindo a sua história. Tenho amigos da minha idade que tiveram filhos na adolescência e eu acho do caralho a relação que eles têm hoje – justamente por terem sido pais cedo; algo que nunca serei; se um dia tiver filhos, serei o pai velhinho do rolê hahahah. Enfim, mano, obrigado pelo comentário! Também sofri muito com o estereótipo!
depois de muitas viagens com a ansiedade de dar check em várias atrações turísticas, descobri a maravilha que é ter um guia, mas não um roteiro. continuo anotando dicas e lugares a conhecer, mas acordo e não me sinto obrigado a nada: faço o que der na telha naquela hora, mesmo que seja sentar num banco de uma praça qualquer para ler um livro ou passar a manhã num café lendo jornal. é libertador estar viajando e aproveitar o momento presente, sem a obrigação de cumprir uma lista interminável de tarefas. espero que você tenha aproveitado amsterdã. a cidade é uma graça!
"(...) talvez de ser a única da bolha que viveu diferente", acho que isso faz muita diferença, né? Até perto dos 30 eu havia vivido pouquíssimo; de lá para cá tive o privilégio de viver experiências em cinco ou seis anos que valeram por uma vida toda; talvez daí venha o tal JOMO.
Obrigado pelo comentário, Isa! Aproveite os 30! – do seu jeito! :)
Achei seu texto interessante, acho que senti a crise dos 30 depois dos 30 (kkk) e ainda estou passando por ela em pleno os 34. Fiz 30 em pleno ano da pandemia, com aquele baita terror que todos estávamos, e o tempo fechada em casa me fez refletir muito e (sinto isso ultimamente e seu texto só destacou isso pra mim) perceber que deixei de vivenciar muita coisa por bobeira, medo ou preguiça. Estou tentando recuperar isso e valorizar também as coisas boas que me aconteceram.
Matheus, é tão bonito ver um conterrâneo de Imbituba vivendo da escrita e dividindo com a gente suas experiências de forma tão genuína.
Seu texto me fez revisitar aquela sensação mágica de estar em um lugar pela primeira vez, algo que só quem já se permitiu o novo pode compreender. Quando estivemos em Paris, eu e meu marido caminhávamos pelas ruas e muitas vezes eu me beliscava pra ter certeza de não estava sonhando…
A impressão que tenho é que você abraçou o mundo com curiosidade tendo que lidar com situações e emoções desafiadoras. E agora, morando em Paris, me pergunto: Por que você escolheu morar em Paris?
Fiquei pensando sobre quando o extraordinário se torna cotidiano, ainda podemos nos reinventar para enxergar a beleza que nos cerca?
Que sua jornada siga nos mostrando o quanto é possível encontrar novas formas de viver e sentir. Abraços de Imbituba!
Que alegria receber o comentário de uma conterrânea!
Ainda que Paris seja o meu cotidiano há quase 2 anos, tento tirar pelo menos 1 dia na semana para sentar num café sem pressa e simplesmente observar as pessoas na rua. Gosto de olhar principalmente o comportamento dos turistas, geralmente deslumbrados com o mesmo olhar que você cita aqui; um olhar que talvez eu tenha perdido, mas que gosto de ver nos outros.
Sobre a escolha da cidade, expliquei aqui: https://passageiro.news/p/passageiro-30-de-nomade-a-imigrante
Um grande abraço e muito obrigado!
Dá-lhe um retorno de Saturno bem vivido (a famosa crise dos 30) hehe! “Pretende entrar numa mentoria? Entre!” Haha! Viver o agora é sempre um grande ensinamento aqui também 👏🏼
Olha, bem vivido até demais – acho que por isso essa sensação de JOMO próximo aos 40 haha. E adorei o comentário! Muito obrigado, Ellen! Ansioso pro início da mentoria!
"perto dos 40 eu não tenho mais tempo a perder em filas geradas ou não por vídeos virais do Tik Tok; eu prefiro ver o tempo passar pela janela de um café qualquer em Amsterdam; e não aquele tipo de café." (2)
Tamo véio. É isso haha
Essa viagem textual foi muito legal. Já fiz 50 e não fiz metade do que você fez aos trinta rssss. Aproveite Amsterdam. Abraço.
Obrigado pelo comentário, Samuel! Um grande abraço!
Cara, não senti tanto os 30, mas a crise dos 40 bateu forte aqui.
Gosto muito de ler tuas news porque ela me faz pensar numa vida que não vivi. Tive filha cedo e o sonho do nomadismo teve que esperar e, agora que minha filha atingiu a maioridade, tenho pais idosos e com dificuldades.
Nada de (grandes) arrependimentos aqui: minha filha é linda, está "bem criada" e eu pude ter experiencias maravilhosas com a paternidade. Acompanhei minha mãe na luta vitoriosa contra o cancer aos 76 anos. Mas trabalhei feito um louco nos últimos 20 e sinto que perdi um pouco o meu tempo com isso
Penso que o nomadismo, se não iniciado cedo, é como o cavalo encilhado que só passa uma vez. Se você não monta, perde a viagem. Mas já não tenho mais FOMO. Os planos estão lá, alguns não tenho mais saúde física pra concretizar, mas outros ainda são possíveis e é nesses que pretendo me ater.
Acho que pesei o clima 😂. Tenha certeza de que acho teu texto inspirador.
Abraço!
PS: faço aniversário em 26 de maio e sofri muito com o estereótipo do geminiano.
Pablo, acho que algo que rola muito é a comparação, né? Exemplo: vivi um monte de parada massa, mas não tenho uma filha adolescente (ou uma filha!) pra trocar ideia. Não tem certo e errado; cada um vai construindo a sua história. Tenho amigos da minha idade que tiveram filhos na adolescência e eu acho do caralho a relação que eles têm hoje – justamente por terem sido pais cedo; algo que nunca serei; se um dia tiver filhos, serei o pai velhinho do rolê hahahah. Enfim, mano, obrigado pelo comentário! Também sofri muito com o estereótipo!
Estou chegando nos 40 e sem crise. Bem satisfeita com a vida (até agora kkkkkkkkkk)
Só vai, Raisa! haha
Tenho ainda 31 mas já viajo como você há algum tempo, será que devo me preocupar? hahaha :) Tamo junto!
Aos 31 eu tava suave, 1 país por mês, acho que isso bateu mesmo aos 35 (aquela metade entre 30 e 40) – me senti MUITO velho escrevendo isso hahaha
depois de muitas viagens com a ansiedade de dar check em várias atrações turísticas, descobri a maravilha que é ter um guia, mas não um roteiro. continuo anotando dicas e lugares a conhecer, mas acordo e não me sinto obrigado a nada: faço o que der na telha naquela hora, mesmo que seja sentar num banco de uma praça qualquer para ler um livro ou passar a manhã num café lendo jornal. é libertador estar viajando e aproveitar o momento presente, sem a obrigação de cumprir uma lista interminável de tarefas. espero que você tenha aproveitado amsterdã. a cidade é uma graça!
Cara, isso de ter um guia é massa. Obrigado pelo comentário, Pedro! Curti Amsterdam!
Tô chegando nos 30 sem a lista do que fazer antes dos 30. Por um momento senti FOMO, talvez de ser a única da bolha que viveu diferente.
Depois, lembrei que me permiti viver tantas coisas, que essa tal lista nem faz sentido.
Venha 30, venha.
"(...) talvez de ser a única da bolha que viveu diferente", acho que isso faz muita diferença, né? Até perto dos 30 eu havia vivido pouquíssimo; de lá para cá tive o privilégio de viver experiências em cinco ou seis anos que valeram por uma vida toda; talvez daí venha o tal JOMO.
Obrigado pelo comentário, Isa! Aproveite os 30! – do seu jeito! :)
Matheus obrigada por compartilhar tanto… Amsterdam é realmente linda aproveite.
Ps: sei que não quer dicas do q fazer, mas vou deixar mesmo assim… A torta de maçã com chantilly do Winkel é muito boa, vale provar. Boa viagem!!
Eu que agradeço, Gabriella! Sobra a dica, fica para uma próxima – já estou de volta em Paris. Um grande abraço!
Eu amei a musica <3 e o texto thanks
Achei seu texto interessante, acho que senti a crise dos 30 depois dos 30 (kkk) e ainda estou passando por ela em pleno os 34. Fiz 30 em pleno ano da pandemia, com aquele baita terror que todos estávamos, e o tempo fechada em casa me fez refletir muito e (sinto isso ultimamente e seu texto só destacou isso pra mim) perceber que deixei de vivenciar muita coisa por bobeira, medo ou preguiça. Estou tentando recuperar isso e valorizar também as coisas boas que me aconteceram.